Preocupada com dados como o crescimento da educação remota, majoritariamente em instituições privadas, o aumento do número de cursos noturnos, que já é superior aos cursos diurnos e o crescimento absurdo da taxa de desistência acumulada (TDA), a Academia Brasileira de Ciências criou o Grupo de Trabalho sobre o Ensino Superior Brasileiro, coordenado pelo Acadêmico Ado Jório de Vasconcelos. O objetivo do GT é propor ações para uma reforma necessária e urgente para o sistema.
Quando olhamos para o quanto o Brasil gasta com educação, vemos que é um montante considerável. Considerando outros dados, como número total de professores, estudantes por professor e percentual de professores no ensino superior, percebe-se que a realidade brasileira não difere, em muitos aspectos estruturantes, da realidade praticada mundialmente. No entanto, quando olhamos a posição do país no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), o Brasil aparece em 66ª colocação.
Sabemos que a expansão do ensino superior público brasileiro nos últimos 25 anos gerou uma grande dependência da rede privada, responsável hoje por 77% dos graduados, o que é preocupante. Como sair desse lugar?
Coordenador: Ado Jório de Vasconcelos
Adalberto Fazzio (USP)
Alaor Silverio Chaves (UFMG)
Aldo Jose Gorgatti Zarbin (UFPR)
Álvaro Toubes Prata (UFSC)
Antonio Gomes Souza Filho (UFC)
José Roberto Castilho Piqueira (USP)
Antônio José Roque da Silva (CNPEM)
Hernan Chaimovich Guralnik (USP)
Jorge Almeida Guimarães (UFRGS)
Marcelo Miranda Viana da Silva (Impa)
Rodrigo Barbosa Capaz (UFRJ)
Sergio Machado Rezende (UFPE)
Sylvio Roberto Accioly Canuto (USP)
Virgilio Augusto Fernandes Almeida (UFMG)