A pandemia da covid-19, que vem afetando o mundo desde 2020, custou muitas vidas e afetou muitas outras. Sem os resultados de pesquisas básicas, motivadas pela curiosidade e produzidas ao longo de décadas e até séculos, a situação global teria sido muito pior.

Graças às ciências básicas é que sabemos que a infecção é causada por um vírus, como esse vírus se comporta, sua sequência genética e suas variações. E a lista pode se alongar: testes, tratamentos, vacinas, modelagem epidemiológica e até comunicações de alta velocidade e a longa distância – em suma, tudo o que nos ajuda a combater a pandemia e suas consequências têm raízes nas ciências básicas. E isso é sómente um exemplo dentre inúmeros outros.

A pandemia da covid-19 é um lembrete da importância da ciência básica para garantir o desenvolvimento equilibrado, sustentável e inclusivo do planeta.

Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável 2022 (IYBSSD2022, sigla em inglês) foi definido pelas Nações Unidas e sua agência para educação, Unesco. O objetivo é ressaltar a ligação entre as ciências básicas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e como um impacta diretamente o alcance do outro. Este ano será um momento chave de mobilização para convencer líderes econômicos e políticos, bem como o público em geral, da importância da ciência básica para o nosso futuro.

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) são parceiras oficiais desta iniciativa e participarão das atividades oficiais, assim como da avaliação de propostas para eventos a serem organizados oficialmente no âmbito do Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável.

O IYBSSD2022 terá sua conferência de abertura no dia 1º de julho, na sede da Unesco, em Paris. 

Saiba mais no site original.


Ciências básicas e o desenvolvimento sustentável

A Agenda 2030, adotada em 2015 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é uma visão integrada para o desenvolvimento sustentável de todas as populações do mundo. Está organizado em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelos quais devemos lutar coletivamente.

Vários desses ODS estão explicitamente ligados a avanços científicos: saúde e bem-estar (ODS 3); água potável e saneamento (ODS 6); energia acessível e limpa (ODS 7); ação climática (ODS 13); vida sob a água (ODS 14); e vida na terra (ODS 15). Mas, na verdade, todos os ODS exigem a contribuição da ciência e da tecnologia. 

Saiba mais sobre os ODS clicando aqui.

 

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Veja as informações e notícias atualizadas no site original do IYSSD 2022

O Comitê Organizador brasileiro é composto por:

Antonio Gomes de Souza Filho
Carlos Alexandre Netto

Claudia Moraes de Rezende 
Professora associada do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde obteve o doutorado em Química de Produtos Naturais. 

Claudio Landim
Debora Foguel

Edna Maria Ramos de Castro
Professora emérita da Universidade Federal do Pará (UFPA), atuando no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos/NAEA e no Instituto de Filosofia e Ciência Humanas/IFCH. Doutora em Sociologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris.

Fernanda Antonia da Fonseca Sobral 
Professora emérita da UnB, onde obteve o doutorado e atua como colaboradora do Programa de Pós-graduação em Sociologia (UnB). Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Luiz Roberto Cardoso de Oliveira
Professor titular livre no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), assim como do Programa de Pós-Graduação em Direito. Professor Colaborador no Programa de Pós-Graduação em Justiça e Segurança da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor em Antropologia pela Universidade de Harvard.

Nilma Regina Mendes Lima
Doutora em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), professor titular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Paulo Eduardo Artaxo Netto

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