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Ciência, Arte e Criatividade: De Mãos Dadas na Pandemia

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência do Rio Grande do Sul (SBPC-RS), em parceria com o Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados (ILEA), está promovendo o debate “Ciência, Arte e Criatividade: De Mãos Dadas na Pandemia” que vai ocorrer no dia 10/6, quarta-feira, às 14h.

O Acadêmico e diretor da Rede CpE, Roberto Lent; o presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi; o presidente da Academia Brasileira de Música, João Guilherme Ripper; e o coordenador do Projeto Portinari, João Cândido Portinari, participarão do debate. O evento também contará com a mediação da Acadêmica Angela Wyse, que também é membro titular da Academia Mundial de Ciências (TWAS) e é secretária regional da SBPC-RS.

A atividade será transmitida por meio do link: https://mconf.ufrgs.br/webconf/0009902.

Salvando vidas hoje: tema do webinário da ABC em 9/6

Os Webinários da ABC |Conhecer para Entender tiveram sua 10a edição na 3a feira, 9 de junho. O tema foi SALVANDO VIDAS HOJE.

Já sabemos que o novo coronavírus atinge múltiplos órgãos do corpo humano – o que pode justificar até uma mudança em seu nome. Também sabemos que diferentes manifestações da covid-19 necessitam de diferentes terapias. Até as doenças respiratórias induzidas pelo vírus SARS-CoV-2 diferem entre si. Neste webinário, tratamos dos principais resultados de ensaios clínicos brasileiros que avaliaram terapias para covid-19, como cloroquina e corticoides; sobre os desafios enfrentados na realização desses estudos, conduzidos em plena pandemia; e sobre como é feito o tratamento atual dos pacientes acometidos pela forma grave de infecção por SARS-CoV-2 em UTIs.

Para conversar sobre essas questões, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) convidou:

  • A médica Patricia Rocco, professora titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde chefia o Laboratório de Investigação Pulmonar. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia Nacional de Medicina (ANM) e da Rede-Vírus do MCTIC. Coordena três estudos clínicos relativos à pandemia da covid-19 e irá abordar os diferentes fenótipos da doença respiratória induzida pelo SARS-CoV-2.
  • O médico Matheus Moraes Mourão, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês (Unidade Brasília IV). Especializado em cardiologia e em terapia intensiva pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), ele abordou o manejo dos pacientes críticos em UTIs.
  • O infectologista Marcus Lacerda coordena o Instituto de Pesquisa Clínica Carlos Borborema da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado e trabalha na Fiocruz-Amazonas. Pesquisa malária e doenças emergentes. Desenvolve atualmente ensaios clínicos para avaliar terapias para covid-19. Foi membro afiliado da ABC (2011-2015).

O apresentador foi o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e o moderador foi o vice-presidente regional da ABC para MG&CO, Mauro Teixeira.


EM BREVE AQUI O LINK DA GRAVAÇÃO DO WEBINÁRIO NA ÍNTEGRA

PERDEU OU QUER REVER ALGUM WEBINÁRIO ANTERIOR DA ABC? ACESSE AQUI!

“Conversas na Crise” recebe médico patologista Paulo Saldiva

Na quarta-feira, 10/6, às 16h, o ciclo “Conversas na Crise – Depois do Futuro” recebe o médico patologista e Acadêmico Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), para discutir as consequências da pandemia sobre questões de longevidade, saúde pública e poluição do ar.

A série de lives é uma iniciativa do Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Unicamp em parceria com o portal UOL, sob a mediação do jornalista Paulo Markun e com a participação do poeta e linguista Carlos Vogt, presidente do Conselho Científico e Cultural do IdEA. Durante a entrevista, o público poderá enviar perguntas pelo site do UOL e pelas redes sociais do portal no Facebook e no YouTube.

Formado pela Faculdade de Medicina da USP em 1977, com doutorado em 1983 e livre-docência em 1986 pela mesma instituição, Saldiva é professor titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP desde 1996. Desenvolve pesquisas nas áreas de anatomia patológica, fisiopatologia pulmonar, doenças respiratórias e saúde ambiental, ecologia aplicada, cidades e saúde humana, humanidades e antropologia médica. Entre 2016 e 2020, foi diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

“Conversas na Crise – Depois do Futuro” é um desdobramento do projeto “A Crise Brasileira”, lançado na Unicamp em setembro de 2019 como iniciativa do IdEA. Com as restrições impostas pela quarentena, as discussões passaram para o ambiente virtual, com o portal UOL como parceiro e foco no debate do futuro pós-pandemia.

Assista ao encontro virtual com o médico Paulo Saldiva nos endereços:

www.uol.com.br

www.youtube.com/uol

www.facebook.com/uol

Modelos computacionais e isolamento social: tema do webinário da ABC em 2/6

A Academia Brasileira de Ciências convidou especialistas de diferentes áreas para o nono webinário da série “O mundo a partir do coronavírus”, com o tema “MODELOS COMPUTACIONAIS E ISOLAMENTO SOCIAL”, realizado na 3a feira, 2 de junho, às 16h. Quem perdeu ou quiser rever, pode acessar a gravação na íntegra, no final do texto.

As principais perguntas a serem respondidas eram sobre como saber até quando o isolamento social é necessário, quem faz essas previsões e como elas são estruturadas. Os webinaristas foram:

  • O médico Cesar Victora, professor emérito de epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Assessorou a Organização Mundial da Saúde e a Unicef e é membro da Academia Brasileira de Ciências (e da Academia Mundial de Ciências. Suas pesquisas incluem as áreas de saúde e nutrição materno-infantil, desigualdades sociais e avaliação de serviços de saúde. Victora relatou a experiência adquirida nos dois últimos meses, organizando inquéritos sorológicos populacionais. A pesquisa envolveu coleta de dados nos domicílios de amostras representativas em 133 cidades brasileiras, visando determinar a presença de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19.
  • O físico Marcelo Gomes, pesquisador em saúde pública no Programa de Computação Científica da Fiocruz e integrante do MAVE: Grupo de Métodos Analíticos em Vigilância Epidemiológica (PROCC/Fiocruz e EMAp/FGV). Gomes abordou algumas das particularidades dos dados de notificação de caso e potenciais armadilhas no seu uso para modelos e projeções em “tempo (quase) real”, com enfoque nos dados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil. Explicou como esse dado pode contar a história dos casos graves de covid-19 e como o histórico desse registro  permite avaliar o que está ocorrendo hoje, em comparação com surtos anteriores.
  • O médico Claudio José Struchiner, que tem mestrado em matemática e doutorado em dinâmica populacional de doenças infecciosas. É professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor titular da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Através da reconstrução da sequência temporal dos principais eventos relacionados ao espalhamento da epidemia, Struchiner mostrou como foram utilizados modelos quantitativos para a formulação das estratégias de controle adotadas. Abordou também as estruturas de modelos quantitativos úteis para informar a adoção de medidas de isolamento mais brandas.

O moderador do debate foi o presidente da ABC, Luiz Davidovich.


Perdeu ou quer rever? Acesse aqui a gravação do webinário na íntegra!

Tudo sobre os webinários da ABC, inclusive as gravações, pode ser encontrado aqui

 

Vetores Saudáveis: Relação entre Pandemias, Clima e Biodiversidade

Evidências crescentes mostram que a vulnerabilidade de nossa sociedade a novas pandemias estão associadas às mudanças climáticas, biodiversidade e preservação de áreas naturais. Amazônia é uma área que é repositório de milhares de vírus e bactérias desconhecidas da ciência. Estes vírus e bactérias estão em equilíbrio na fauna e flora amazônica. Quando alteramos o ecossistema via desmatamento, mobilizamos estes patógenos, que entram em contato com nossa sociedade, podendo se disseminar rapidamente como o SARS-CoV-2.

Além disso, as mudanças climáticas são a próxima grande crise que teremos que enfrentar, com potenciais impactos socioeconômicos tão fortes quanto a pandemia COVID-19. Enquanto os impactos do COVID-19 podem durar de um ou dois anos, os impactos das mudanças climáticas serão distribuídos ao longo de muitas décadas. Não há vacinas contra as mudanças climáticas, e não podemos nos auto-isolar das mudanças climáticas.

A biodiversidade mantém a vida em certo equilíbrio em nosso planeta, e estamos alterando este equilíbrio com potenciais consequências para a saúde, produção de alimentos, equilíbrio climático e muitos outros impactos. Perda de biodiversidade e mudanças climáticas andam juntas, cada uma com seus efeitos sobre a saúde humana.

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) e a Universidade de São Paulo (USP), pela Pró-Reitoria de Pesquisa e pelo Instituto de Estudos Avançados, associam-se na organização deste ciclo de conversações virtuais sobre a construção de uma sociedade humana saudável, que permita às pessoas bem-estar físico, mental e social. O evento está marcado para o dia 28/5, às 15h, com transmissão a partir do link: http://www.iea.usp.br/aovivo

Abertura: Sylvio Canuto (Pró-Reitor de Pesquisa USP); Vanderlan Bolzani (Presidente da Aciesp e membro titular da ABC) e Guilherme Ary Plonski (Diretor do IEA)

Expositores: Carlos Alfredo Joly (Unicamp); Nelson Gouveia (FM e IEA USP) e Paulo Artaxo (Aciesp, IF e IEA  USP)

Instigador: Jean Paul Metzger (IB e IEA USP)

Populações fragilizadas e pandemia: tema do webinário da ABC

Na 3ª feira, 26 de maio, às 16h, a Academia Brasileira de Ciências promoveu seu oitavo webináro da série “O mundo a partir do coronavírus”. O tema desta edição foi POPULAÇÕES FRAGILIZADAS E A PANDEMIA.

As políticas públicas brasileiras, especialmente as do atual governo, não são adequadas aos povos indígenas, levando-os a uma situação de extremo risco no contexto da atual pandemia. As populações de favelas e periferias, especialmente os negros pobres, são afetados também de forma desigual e perversa.

Como promover políticas para combater a propagação da covid-19 nestes territórios, que dialoguem com a realidade concreta destas populações, incluindo pessoas de situação de rua?

Para discutir essas questões, foram convidadas:

  • A antropóloga Maria Manuela Carneiro, professora titular aposentada da USP e emérita da Universidade de Chicago, pesquisa e publica nas áreas de direito indigenista, etnologia e história indígena, escravidão negra, etnicidade e conhecimentos tradicionais. Foi professora convidada no Collège de France (2011-2012).  Fundou na USP o Núcleo de História Indígena e do Indigenismo e foi presidente da Associação Brasileira de Antropologia de 1986-1988. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Mundial de Ciências (TWAS).
  • A socióloga Marcia Lima, professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É pesquisadora sênior associada ao Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), onde coordena o AFRO-Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial.
  • A educadora e ativista social Eliana Sousa Silva, Doutora Honoris Causa pela Queen Mary University of London. Lidera o grupo de pesquisa do CNPq sobre Políticas de Prevenção da Violência, Acesso à Justiça e Educação em Direitos Humanos e é fundadora da Associação Redes de Desenvolvimento da Maré.

O moderador  foi o presidente da ABC, Luiz Davidovich.


Perdeu? Quer rever? Veja aqui o webinário na íntegra!

Veja aqui todos os webinários anteriores da ABC e vídeos curtos com destaques!

Simpósio Pesquisa na COVID-19

A Academia Nacional de Medicina (ANM), em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil, convida a participar de atividade online a ser realizada no dia 21 de maio, às 16h.

O evento contará com transmissão ao vivo pela página do Facebook da ANM: http://www.facebook.com/anm1829

Além do presidente da ANM, que é também membro titular da ABC, Rubens Belfort Jr., o evento contará com apresentações dos Acadêmicos Evaldo Vilela, presidente do CNPq, Jerson Lima, presidente da Faperj e Luis Eugênio Mello, diretor científico da Fapesp.

Veja a programação completa aqui.

Saúde mental e pandemia foi o tema do webinário da ABC em 19/5

A pandemia causada pelo novo coronavírus vem causando danos humanos, econômicos e sociais sem precedentes. Por isso, é uma condição particular de estresse que impacta nossas mentes, desorganiza as economias e aumenta o risco de desenvolvimento de transtornos mentais. Ainda que a síndrome respiratória aguda seja sua principal característica, outros órgãos, como o cérebro, também podem ser afetados, de forma direta ou indireta. A covid-19 nos coloca face ao desamparo humano fundamental, na medida em que, pela invisibilidade do vírus, nos sentimos sem qualquer defesa psíquica capaz de nos proteger. Quais as consequências que podem advir? O que fazer?

Para debater estas questões, foram convidados:

  • O médico Jair de Jesus Mari, em cuja visão o pior da pandemia se dará na saúde mental da população e o SUS terá de se reinventar para enfrentar este novo desafio. Ele é doutor em epidemiologia psiquiátrica pela Universidade de Londres, professor titular e chefe do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
  • A médica Fernanda Tovar Moll, para quem a pandemia de covid-19 pode gerar consequências neurológicas e psiquiátricas, agudas ou de longo prazo, ainda desconhecidas. Ela é presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Foi professora adjunta do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi membro afiliado da ABC (2015-2019).
  • O médico Joel Birman, cujo ponto de vista é que o sentimento de desproteção gerado pela pandemia faz com que sejamos assaltados por angústias primordiais, que promovem diferentes formas de sofrimento e sintomas psicopatológicos. Ele é professor titular da UFRJ e professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

O mediador foi o presidente da ABC, Luiz Davidovich.


Perdeu? Quer rever? Acesse aqui!

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