Professora Associada do Departamento de Química Geral e Inorgânica da UERJ. Possui graduação em Química (2003), mestrado (2004) e doutorado (2009) em Química Inorgânica, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Catálise e Inorgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: modelos biomiméticos para oxidação seletiva de hidrocarbonetos, remediação de poluentes orgânicos por nanopartículas de ferro e desenvolvimento de catalisadores para a reação de evolução de oxigênio. Desde 2015 é Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE) da FAPERJ. É bolsista de produtividade do CNPq pelo comitê da Química desde 2016 e do programa Pró-ciência da UERJ desde 2015
Área de Pesquisa: Ciências Químicas
Norberto Peporine Lopes
Graduou-se em farmácia industrial (1986) pela Universidade de São Paulo (USP), se especializou em estudos do metabolismo de digitálicos em espécies (1989) pela Universidade de Tuebingen, na Alemanha e em estudo de biossíntese de lignóides na Universidade de Washington, nos Estados Unidos (1993). Obteve mestrado em fármacos e medicamentos (1993) e doutorado em química orgânica (1997) pela USP. Fez estágio de pós-doutoramento em espectrometria de massas de produtos naturais na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. É professor titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Produtos Naturais e Sintéticos e da Central de Espectrometria de Massas de Micromoléculas Orgânicas. Dentre os prêmios recebidos, destacam-se: Medalhista do V Congresso BrMass, Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas (2013); Prêmio SBQ de Inovação Fernando Galembeck de Sociedade Brasileira de Química – SBQ (2015) e Menção Honrosa referente ao Prêmio Capes de Tese (2018). É membro associado da Sociedade Brasileira de Ciências Farmacêuticas, da Sociedade de Espectrometria de Massas (BrMass), Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e Sociedade Brasileira de Farmacognosia. Também é membro da Sociedade Americana de Química, Sociedade de Pesquisas de Plantas Medicinais e Produtos Naturais (GA, Alemanha) e Membro da Royal Society of Chemistry.
Pedro Henrique Cury Camargo
Abrahão Iachan
Formado em 1945 pela Escola Nacional de Química, fez extensão à engenharia química no ano de 1963. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), obteve grau de doutor pelo Instituto de Química em 1968. Entre 1953 e 1954, especializou-se em química de proteínas em Berkeley, Califórnia (EUA). Em 1975, fez especialização em controle da poluição industrial em Ottawa, Canadá. Tem experiência na área de bioquímica, com ênfase em enzimologia, e suas pesquisas giram em torno de produtos naturais, química de proteínas, meio ambiente e planejamento e prospecção tecnológica. Tem participação na Sociedade Americana de Química (ACS, na sigla em inglês), na Academia de Ciências de Nova Iorque (NYAS, na sigla em inglês), Associação Brasileira de Química (ABQ) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Além disso, detém patentes, no Brasil e no exterior, relacionadas ao desenvolvimento de processos tecnológicos.
Aécio Pereira Chagas
Na infância, os vidros coloridos expostos nas prateleiras de uma farmácia próxima à sua casa foram determinantes para despertar seu interesse por aquilo que descobriria, mais tarde, ser a química. Em 1964, tornou-se bacharel e licenciado em química pela Universidade de São Paulo (USP). Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio do Conselho Regional de Química – 4° Região. Em 1972, concluiu seu doutorado nas mesmas área e universidade, com orientação pelo então Professor Dr. Ernesto Giesbrecht. Logo após o doutorado, foi pioneiro na pesquisa em termodinâmica, área que, na época, era inexistente em nosso país. Sua experiência em química é com ênfase em físico-química, principalmente nos seguintes temas: termoquímica, adutos e a família do elemento zinco. Além da ABC, possui associações com a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), a Sociedade Brasileira de Química (SBQ), a Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Sociedade Portuguesa de Química (SPQ) e com a Sociedade Real de Química de Londres (RSC, na sigla em inglês).
Affonso do Prado Seabra
Logo após a formatura em 1968, foi contratado para planejar, montar e pôr em funcionamento dois laboratórios farmacêuticos, na Colômbia e no México. Cumprida essa missão, seguiu para a “University of Wisconsin” para o curso de aperfeiçoamento. A Universidade foi escolhida por Carlos Chagas Filho. Por influência de Alberto Hargreaves, que lá trabalhava na época, obteve um Mestrado em Bioquímica sob a orientação de Herold Deutsch.
Retornando ao Brasil, foi absorvido pela equipe do Professor Paulo da Silva Lacaz, lecionando Química Orgânica nas Faculdades de Medicina e de Farmácia da UFRJ. Pouco depois, por iniciativa de Paulo Lacaz, associou-se a Walter Mors, Benjamin Gilbert e Joaquim Martins Ferreira no esforço para criar e desenvolver o Núcleo de Pesquisas em Produtos Naturais. Nos anos seguintes, sob a liderança de Raymundo Moniz de Aragão, colaborou nos primeiros esforços para a implantação de uma Pós-Graduação na UFRJ. Com a ida de Moniz de Aragão para o Ministério da Educação, esse trabalho foi aproveitado como o alicerce da regulamentação da pós-graduação em todo o país. Esse foi o trabalho de uma grande equipe, com Alberto Coimbra, Rodolfo Travassos, Cláudio Costa Neto, Anita Panek e tantos outros. Ainda como seguimento desse trabalho, junto a Anita Panek e Manuel da Frota Moreira, ocupou por vinte e um anos seguidos a posição no Conselho de Pesquisas e Ensino para Graduados da UFRJ.
Trabalhou como Professor Visitante na “University of Birmingham” (Inglaterra), obtendo resultados aproveitados em tese de Livre-Docente.
No campo da investigação científica, dedicou-se às técnicas de isolamento e purificação de produtos naturais, notadamente, à Cromatografia Líquida de Alta Pressão (nome vigente na época, hoje abandonado). Nessa condição, colaborou intensamente com Walter Mors e Ângelo da Cunha Pinto. Partiu de Walter Mors a indicação de seu nome como Membro Associado desta Academia.
Alaíde Braga de Oliveira
Gradou-se em farmácia (1963) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde foi a primeira bolsista de Iniciação Científica do CNPq na universidade, sob orientação do Prof. Aluísio Pimenta, o que a levou a uma escolher a carreira Acadêmico-Científica. Possui doutorado em química (1967) também pela UFMG e realizou estágio de pós-doutoramento (1968 – 1969) na Universidade de Sheffield, na Inglaterra, onde trabalhou com ressonância magnética nuclear. Durante carreira como professora universitária, foi responsável por introduzir aulas de fitoquímica na graduação em farmácia da UFMG e pela criação dos cursos de Especialização em Farmacoquímica e Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas. Tem experiência na área de química, com ênfase em química dos produtos naturais, principalmente nos seguintes temas: transformações microbianas de produtos naturais, síntese de naftoquinonas, química e atividade tripanosomicida de espécies vegetais das famílias Annonaceae, Apocynaceae, Asteraceae e Bignoniaceae. Além disso, atua com quimiotaxonomia de espécies vegetais da família Bignoniaceae e a investigação de plantas de uso tradicional para tratamento de malária, leishmaniose e infecções virais com o objetivo de avaliar as atividades biológicas, isolar susbtâncias ativas e desenvolver extratos padronizados para estudo pré-clínicos. Dentre prêmios e títulos recebidos, destacam-se: Prêmio H. Merenholtz (1965), da Associação Brasileira de Química (ABQ); Medalha da Inconfidência (1991), do Governo do Estado de Minas Gerais; Classes Comendadora (1995) e Grã-Cruz (2002) da Ordem Nacional do Mérito Científico; Grande Medalha do Mérito da Saúde (2001), do Governo do Estado de Minas Gerais; Título Professora Emérita da UFMG (2004). Além da ABC, a Acadêmica também possui associações com a Sociedade para o Progresso da Ciência (SBPC) e com a Sociedade Brasileira de Química (SBQ). Apreciadora de boa leitura, é fã de Guimarães Rosa e se encontra em suas palavras: “Sertão é onde o pensamento da gente se torna mais forte do que o poder do lugar”.