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Hans Lischka

Fez doutorado na Universidade de Viena, na Áustria. É professor e pesquisador de química e bioquímica na Universidade de Tecnologia do Texas, nos Estados Unidos, e um dos líderes mundiais no desenvolvimento da química teórica. Desenvolveu métodos químicos quânticos de alto nível e códigos de computador, incluindo o acoplamento de mecânica quântica e dinâmica molecular para estudar estruturas e reações químicas em grafeno, nano fitas, acoplamento excitônico e transferência de carga em polímeros conjugados e foto estabilidade do DNA. Recebeu o Prêmio Max Kade da Academia Austríaca de Ciências e o prêmio da Fundação Theodor-Körner.

Ana Flávia Nogueira

Doutora em química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com pós-doutorado no Imperial College, em Londres. É professora titular da Unicamp, é reconhecida na América Latina como a principal líder em pesquisa na área de química, com ênfase na aplicação de nanomateriais para a conversão de energia solar, atuando principalmente nos seguintes temas: diodos emissores de luz (LED); geração de hidrogênio verde; células solares emergentes (em especial as células solares de perovskita).

Paulo Sérgio Santos

Obteve o Bacharelado e Licenciatura em química, em 1970, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Durante o seu curso de graduação teve a oportunidade de assistir a seminários de pesquisa dos Profs. Pawel Krumholz, Hans Stammreich e Ricardo Ferreira, que o convenceram da importância central da Espectroscopia Molecular na determinação da estrutura molecular e, desta última, para uma compreensão mais aprofundada dos fenômenos químicos.

Iniciou sua pós-graduação em Físico-Química em 1971, sob a orientação do Prof. Oswaldo Sala, no Laboratório de Espectroscopia Molecular, que contava desde então com modernos equipamentos de espectroscopia Raman e de infravermelho, obtendo os graus de Mestre e Doutor, respectivamente em 1974 e 1978.

Já no seu trabalho de doutorado passou a se interessar pelo efeito Raman ressonante como uma ponte entre espectroscopia vibracional e estados eletrônicos excitados. Em 1980/1981 estagiou por um ano no Laboratório de Química Estrutural da Universidade de Bradford, Inglaterra, sob a supervisão do Prof. D.A. Long, então envolvido na investigação do efeito hiper-Raman ressonante. No seu retorno, iniciou investigações envolvendo a espectroscopia vibracional de complexos moleculares, complexos de inclusão e a espectroscopia Raman ressonante de compostos bioinorgânicos, sendo esta última linha de pesquisa desenvolvida em colaboração com o Prof. Henrique E. Toma.

Mais recentemente passou a se interessar pelo uso do método de transformada na interpretação dos perfis de excitação Raman, chave para a compreensão da natureza de estados eletrônicos excitados. Com a participação de vários colaboradores e estudanates de pós-graduação teve ainda a oportunidade de se dedicar à investigação de formas de linha Raman como fonte de informação da dinâmica molecular em líquidos.

Professor titular do Departamento de Química Fundamental da Universidade de São Paulo.

Desde 1982 até o presente teve a oportunidade de orientar diversas Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento. É autor ou co-autor de aproximadamente 70 publicações em periódicos de circulação internacional.

Boniek Gontijo Vaz

Graduação em Química pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR (2007), mestrado (2009) e doutorado (2011) em Química pela Universidade Estadual de Campinas.

Professor Associado I da Universidade Federal de Goiás. É Secretário Geral da ALAGO (The Latin America Association for Organic Geochemistry) desde 2018. Editor Associado do periódico Química Nova. É Coordenador do Laboratório de Cromatografia e Espectrometria de Massas – LaCEM do IQ/UFG, no qual atua em diversas linhas de pesquisa no campo da espectrometria de massas: i) petroleômica ? caracterização abrangente do petróleo, derivados e correlatos ; ii) Geoquímica orgânica ? utilização dos compostos polares para entendimento de processos geoquímicos; iii) fontes de ionização ambiente ? desenvolvimento instrumental e aplicações; iv) Química de Alimentos ? determinação de resíduos de agrotóxicos em alimentos e leitos aquáticos; v) imageamento químico ? desenvolvimento de protocolos e aplicações para avaliar a distribuição espacial de alvos moleculares em tecidos animais e vegetais, iv) química e toxicologia forense. 

Em 2019 recebeu o Prêmio QN para Jovens Autores da Sociedade Brasileira de Química e o Prêmio Reconhecimento Consuni 2019 da UFG.

Taícia Pacheco Fill

Química (2006), Mestre em Química Orgânica (2009) e Doutorado em Química Orgânica (2014) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Professor doutor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Desenvolve pesquisas na área de Química dos produtos naturais. Em particular, os microorganismos que causam doenças à citricultura brasileira e que são associados à perdas econômicas anuais estimadas em 1.5 bilhão de reais.
Estuda também as interações patógeno-hospedeiro e o papel dos produtos naturais nestas interações, visando obter uma maior compreensão da doença e dos fatores de virulência destes organismos. O conhecimento dos mecanismos químicos e bioquímicos da doença é o primeiro passo para o desenvolvimento de estratégias de controle eficientes para a citricultura brasileira.
Desenvolvemos também estudos relacionados à busca de novos produtos naturais microbianos bioativos com potencial para combater estes principais patógenos.

Elisama Vieira dos Santos

Possui graduação (2009), mestrado (2011) e doutorado em Química (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Durante o doutorado, trabalhou como cientista visitante no grupo do Prof. Manuel Andrés Rodrigo na Universidad de Castilla – La Mancha-UCLM, Espanha.

Professora Associada da Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Seus interesses de pesquisa incluem (1) Desenvolvimento de processos eletroquímicos para um ambiente mais limpo, (2) Remoção de poluentes persistentes da água e do solo, (3) eletrocatálise e fotoeletrocatálise, (4) Acoplamento de energias verdes a processos de remediação eletroquímica, (5) Eletrossíntese de oxidantes, (6) Hidrogênio verde como vetor de energia para processos eletroquímicos, (7) eletroanálise e construção de sensores eletroquímicos, (8) valorização de resíduos, (9) divulgação científica e ações para a igualdade de gênero.

Em 2020 recebeu o Prêmio Elsevier de Eletroquímica Verde pela Sociedade Internacional de Eletroquímica. Em 2016 recebeu o prêmio L’ORÉAL – ABC – UNESCO Para Mulheres na Ciência.

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