pt_BR

Nota de Pesar: Shankar Prashad Bhattacharyya

É com profundo pesar que a Academia Brasileira de Ciências (ABC) recebeu a notícia do falecimento de seu membro colaborador Dr. Shankar Prashad Bhattacharyya, que atualmente atuava como professor de Engenharia Elétrica na Texas A&M University.

Shankar formou-se Bacharel em Tecnologia pelo Instituto Indiano de Tecnologia, em Bombay, Índia, e cursou mestrado e doutorado na Rice University, EUA. Em 1971, chegou ao Brasil para estabelecer-se como professor na Coppe – UFRJ, onde posteriormente foi chefe do Departamento de Engenharia Elétrica.

Sua pesquisa focava na área de Controle Automático, na qual contribuiu com a primeira solução do problema de Servomecanismo Multivariável. O Acadêmico acumulou honrarias ao longo da carreira, como associado da NASA Research, fellow do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) e da Federação Internacional de Controle Automático (IFAC); além de membro correspondente da ABC desde 2012.

O professor Shankar Bhattacharyya amava o Brasil, onde constituiu família e fez grandes amizades ao longo da vida. A ABC se solidariza com seus parentes e amigos neste momento de dor.

Nota de pesar: Milton Luiz Laquintinie Formoso

Membro titular da Academia Brasileira de Ciências faleceu aos 96 anos. Confira homenagem escrita por quatro de seus alunos:

Com profunda tristeza, informamos o falecimento do Professor Milton Luiz Laquintinie Formoso ocorrido nesta madrugada, dia 15 de março de 2024. Com pesar e gratidão, prestamos nossa homenagem a uma figura inigualável, cuja partida deixa um vazio imensurável no mundo da ciência e da educação. Nascido em Pelotas, RS, filho de Sylvio Garcia Formoso e Maria Laquintinie Formoso, veio de uma família de educadores (como seu avô e bisavô), inspirado desde cedo pelo legado de seus antecessores.

Desde seus primeiros anos, mostrou-se destinado a uma vida de dedicação ao conhecimento. Seu percurso acadêmico, desde os primeiros anos de estudo no Rio Grande e Pelotas até sua graduação em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi marcado pela vontade de ser um cientista. Ao ingressar na Escola de Engenharia da UFRGS, iniciou sua jornada de pesquisa e descoberta, culminando em seu doutorado no Anortosito Capivarita e também em suas especializações em Geoquímica em renomadas instituições nos Estados Unidos e na França. Foi um dos pioneiros no estudo de argilominerais no Brasil. Incorporou a geoquímica analítica e com isso ampliou as fronteiras do curso de geologia para as gerações de pesquisadores desde então.

Milton Luiz Formoso

Ao longo de sua distinta carreira acadêmica, o Professor Formoso orientou e inspirou inúmeras mentes brilhantes, deixando sua marca indelével não apenas na pesquisa científica, mas também na formação de novas gerações de cientistas. Membro da Academia Brasileira de Ciências (1992), Professor Emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998), Comendador (2002) e Grã-Cruz (2005) da Ordem Nacional do Mérito Científico. Doutor Honoris Causa pela Universidade de Poitiers/França (2005). Medalha de Ouro Henri Gorceix, pela formação de Mestres e Doutores em Geologia (2012). Presidente da Sociedade Brasileira de Geoquímica (1993-1995, 1997-1999 e 2000-2002). Coordenou o importante Projeto de cooperação internacional CAPES/COFECUB (1990-1997 e 2000-2004) com 11 orientações de doutorado em co-tutela com as Universidades de Poitiers e Toulouse/França. Desde 1978 é membro da Association Internationale pour l’Etude des Argiles (AIPEA) e único representante da América Latina do Nomenclature Committee e da International Association of Geochemistry and Cosmochemistry.

Sua trajetória demonstra seu compromisso com o avanço da ciência e sua visão de um mundo onde o conhecimento é compartilhado sem fronteiras. Com entusiasmo dizia: “Pergunte ao velho mestre”. Atuava em Geologia e Geoquímica, com ênfase em alteração de rochas, mineralogia de argilas e processos hidrotermais, principalmente nos seguintes temas: bentonitas e caolins, petrologia e geoquímica de rochas. Publicou mais de 105 artigos científicos, dois livros, 9 capítulos de livros. Orientou 18 doutorados e 30 mestrados.

O Professor Formoso se dedicou igualmente para a construção institucional ao longo de sua trajetória na Universidade. Participou da criação e fundação do Instituto de Geociências da UFRGS em 1957 e criou o Centro de Estudos em Petrologia e Geoquímica (CPGq), dos quais também foi Diretor.

O Professor Formoso era torcedor do Sport Clube Internacional e profundo conhecedor de futebol e da história do colorado. Era um amante da música e grande conhecedor da música popular brasileira. Possuía um senso de humor inteligente e único, que marcava as suas interações pessoais.

Querido Professor Formoso, seu legado de sabedoria, generosidade e paixão pelo conhecimento viverá para sempre. Que sua memória continue a inspirar e orientar aqueles que buscam desvendar os mistérios da natureza e contribuir para o avanço da humanidade. Sua luz continuará a brilhar em cada descoberta e em cada coração que ele tocou.

Falecimento de ex-afiliada da ABC

Daniele Aparecida Matoso graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e cursou o mestrado em Genética e Evolução na Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Fez o doutorado em Genética pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós-doutorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com período sanduíche na Universidade de Lisboa.

Tornou-se então professora na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no Departamento de Genética, onde coordenou o grupo de Pesquisa de Biotecnologia e Citogenômica Animal, desenvolvendo em ecotoxicologia, citogenômica, epigenética e biologia molecular. Estudava a ação de contaminantes, como pesticidas, metais tóxicos, micro e nanoplásticos, em ambientes aquáticos naturais e controlados. Orientava ainda mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva do INPA. Realizou outro pós-doutorado na UEPG, no Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva (2023-2024).

A pesquisadora foi eleita como membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC) para o período 2012–2016, pela região Norte, onde atuava. Em entrevista dada na época do seu ingresso, afirmou seu interesse e dedicação também à divulgação científica. “Sempre gostei de apresentar minhas pesquisas para o público leigo, especialmente adolescentes, na tentativa de atraí-los para a carreira científica.” Para os jovens com os quais interagia, costumava destacar algumas das características que considerava básicas para um cientista, como perseverança, curiosidade e vontade de fazer a diferença. “Àqueles que pretendem seguir carreira, eu diria que fazer ciência no Brasil, ou em qualquer lugar do mundo, não faz a pessoa ficar rica, mas a faz ser uma pessoa melhor e feliz”, reforçou na ocasião.

Daniele Matoso morreu aos 47 anos, em 17 de fevereiro, após grande luta contra um câncer agressivo. A Diretoria da ABC apresenta seus pêsames à família.

Nota de Pesar: Benjamin Gilbert

É com profundo pesar que a Academia Brasileira de Ciências (ABC) recebe a notícia do falecimento, em 9 de fevereiro de 2024, de seu membro correspondente Benjamin Gilbert, aos 94 anos. Gilbert era pesquisador emérito da Fiocruz e histórico estudioso de plantas medicinais.

Nascido em Felixtowe, Inglaterra, em 1929, Benjamin Gilbert formou-se em química pela Universidade de Bristol em 1950, onde também concluiu doutorado em 1954.  Em 1958, Gilbert se mudou para os Estados Unidos para fazer o pós-doutorado na Universidade do Estado do Wayne, onde trabalhou em um programa de pesquisa para determinar a estrutura de um inseticida natural presente em sementes de Mammea americana, conhecida no Brasil como abricó-de-Pará. No mesmo ano, foi ao México pesquisar e conhecer a floresta tropical, onde recebeu convite para vir ao Brasil trabalhar no Instituto de Química Agrícola do Ministério da Agricultura, atual Embrapa-CTAA.

No Brasil, o pesquisador colaborou na fundação do Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição na qual foi professor-visitante até 1972. A pedido do CNPq, nos anos 1960 e 1970, Gilbert trabalhou na área de doenças endêmicas, em uma parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com a Fiocruz Minas. A atuação de Gilbert com caramujos lhe deu reconhecimento internacional e por isso ele se tornou conselheiro da Organização Mundial da Saúde (OMS). O pesquisador foi também chefe do Grupo de Bioquímica do Instituto de Pesquisas da Marinha de 1972 a 1985. Foi ainda sócio da Real Sociedade de Química da Inglaterra, da Sociedade Americana de Química, da Associação Brasileira de Química e da Sociedade Brasileira de Química.

Na Fiocruz desde 1986, Gilbert colaborou na implantação da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse período também participou de comitês da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização para o Desenvolvimento da Química. Por toda a sua trajetória e por seus vastos conhecimentos no ramo da fitoterapia, da qual foi um dos pioneiros no Brasil, e por suas 120 publicações científicas, Gilbert foi agraciado por diversas instituições brasileiras e estrangeiras.

No Brasil, Gilbert conheceu a engenheira química Maria Elisa Alentejano, com quem se casou e teve dois filhos, William Richard Gilbert e Peter Alentejano Gilbert. A ABC oferece seus sentimentos à família e amigos do Acadêmico, cujo legado de contribuições à pesquisa e à saúde brasileira permanecem.

Falecimento do Acadêmico Luiz Antonio Barreto de Castro

A Diretoria da ABC lamenta a perda do Acadêmico Luiz Antonio Barreto de Castro, o Luiz ABC, como era mais conhecido. 

Luiz ABC nasceu no Rio de Janeiro em 1939 e ingressou na Escola Nacional de Agronomia em 1959. Iniciou suas atividades científicas em 1960 como aluno de Charles Frederick Robbs na área de fitopatologia; posteriormente, em 1961, como aluno de Dalmo Catauli Giacommetti, recebeu uma bolsa de estudos de iniciação científica do Conselho Nacional de Pesquisa para estudar recursos genéticos de hortaliças. Concluiu o curso de engenharia agronômica em 1962 e trabalhou por três anos no Departamento de Horticultura do Instituto de Ecologia e Experimentação Agrícola do Ministério da Agricultura no estado do Rio, onde estabeleceu o primeiro Laboratório de Tecnologia de Sementes em 1965.

Iniciou sua carreira como professor na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em 1965, seguindo até 1981 como professor assistente e, depois, como professor adjunto do Departamento de Horticultura, nas áreas de hortaliças, tecnologia de sementes e bioquímica vegetal. Realizou mestrado em Tecnologia de Sementes na Universidade Estadual do Mississippi, concluído em 1970, publicando em seguida vários trabalhos científicos nas áreas de fisiologia de sementes e melhoramento de hortaliças.

Começou a cursar o doutorado em Fisiologia Vegetal/Biologia Molecular na Universidade da Califórnia-Davis (UCLA), em 1973. Sua tese foi na área de proteínas da soja: caracterização, isolamento e síntese in vitro. Voltou ao Brasil em 1977 e trabalhou durante dois anos no laboratório de Maury Miranda, no Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Posteriormente, estabeleceu o Laboratório de Biologia Molecular na UFRRJ, até ser contratado pela Embrapa, em 1980, para desenvolver a primeira iniciativa de engenharia genética vegetal no Brasil, no Cenargen, em Brasília.

Luiz ABC deu início à biotecnologia vegetal no Brasil quando nenhuma planta transgênica havia sido obtida no mundo. Em dez anos, o Cenargen se tornou o melhor Centro de Pesquisa em Biotecnologia Vegetal do Brasil, tendo sido credenciado como Centro de Excelência do Centro Internacional para Biotecnologia  Engenharia Genética (ICGEB, sigla em inglês) em Trieste/Nova Déli. Visitou a UCLA por três meses todos os anos, entre 1986 e 1992, como pós-doutorando de Robert Goldberg, patrocinado pela Fundação Rockefeller. Assim, consolidou seus estudos em expressão de genes e biologia do desenvolvimento de plantas, publicando vários artigos científicos na área  e obtendo as primeiras patentes brasileiras na área de engenharia genética vegetal.

Em seguida, trabalhou por nove anos como coordenador de pesquisa para o então Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), ocupando a posição de secretário de Ciência e Tecnologia e secretário-executivo do Programa de Apoio do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT). No MCT, contribuiu para estabelecer as leis básicas necessárias para o desenvolvimento da biotecnologia no Brasil: proteção de cultivares, patentes, biossegurança e prospecção de biodiversidade. Voltou à Embrapa em julho de 1999 para ser diretor da Secretaria de Propriedade Intelectual, e exerceu o cargo de chefe geral do Cenargen. 

O velório acontecerá no Rio de Janeiro, no Memorial do Carmo, no dia 29 de dezembro, de 10h às 13h.

Morreu Ennio Candotti

Foto: Jeiza Russo, jornal A Crítica

Faleceu em 6 de dezembro, aos 81 anos, o professor Ennio Candotti, figura emblemática da ciência brasileira. Candotti nasceu na Itália e chegou ao Brasil em 1952. Graduou-se em física pela USP (1964) e pela Università degli studi di Napoli (1972). Naturalizou-se brasileiro em 1983. Deu aulas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Aposentado em 2008, Universidade Federal do Amazonas (Ufam). transferiu-se para a Universidade do Estado do Amazonas onde foi professor de 2009 a 2012. Foi professor voluntário da Universidade Federal do Amazonas (2013-16) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Criou em Manaus, na Reserva Florestal A. Ducke, em 2009, o Museu da Amazônia (Musa) e o Jardim Botânico a ele associado. Foi seu primeiro diretor.

Participou da criação de “Ciência Hoje” e “Ciência Hoje das Crianças” e da “Ciência Hoy” da Argentina. Foi editor de “Ciência Hoje” de 1982 a 1996. Em 2002, fundou com cientistas e comunicadores indianos e de outros países a International Union of Scientific Communicators, associação com sede em Mumbai, na Índia.

Era presidente de honra da SBPC desde 1999, entidade que presidiu em quatro mandatos (1989-1991, 1991-1993, 2003-2005, 2005-2007).

Em 1998, recebeu da Unesco o Prêmio Kalinga para popularização da Ciência. Em 2001, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Campina Grande. Foi membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia de 2003 a 2007; e de 2011 a 2015.Em 2019 recebeu o título de Cidadão Amazonense, proposta pelo então deputado Serafim Corrêa (PSB).

Candotti era muito querido e respeitado na comunidade científica. A seguir, palavras dos amigos Acadêmicos.

“Convivi com o Ennio por muitos anos, inicialmente nas reuniões anuais da SBPC. Com os anos por participar de comissões e grupos de trabalho criados na sua gestão para discutir legislações propostas como a Lei de Acesso a Biodiversidade, e finalmente junto ao Conselho e Diretoria da SBPC. Conheci de perto seu trabalho na luta pela educação científica, pela divulgação da ciência, pela integração com países da América Latina, pelos valores éticos na ciência, pelo financiamento adequado para educação e ciência, e pela democracia. Obrigada Ennio pelos valores imprimidos na nossa sociedade, você fará falta.”
Helena Bonciani Nader, presidente da ABC e presidente de honra da SBPC

“Muito difícil aceitar essa perda, pois a atuação sólida, abrangente e consistente do Ennio na Universidade, na SBPC, no MUSA, na defesa da ciência e da democracia, deu-lhe uma aura de imortalidade. E não abro mão do reconhecimento dessa aura: Ennio vive, estará sempre entre nós!”
Luiz Davidovich, ex-presidente da ABC

“Ennio vinha lutando bravamente com os desafios fisiológicos que estava vivendo. Sua contribuição na mobilização pela ciência brasileira foi notável e precisamos manter isso vivo.”
Adalberto Val, vice-presidente da ABC para a região Norte

“Estivemos juntos no movimento de criação da revista Ciência Hoje, desde o final da década de 1970. Era um realizador, um criador, um batalhador da divulgação científica no Brasil.”
Roberto Lent, diretor da ABC

Com intensa consternação recebi a notícia do falecimento do colega Ennio Candotti. Sempre bem atento às questões da divulgação científica, poucos sabem que Ennio chegou a ser cogitado para diretor do Museu Nacional/UFRJ. Talvez se ele tivesse tido a oportunidade em administrar a instituição, as necessárias inovações teriam vindo antes. O Brasil perde um grande cientista! Vai fazer falta.”
Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ

“Ainda estou chocado e muito triste com a notícia da partida de Enio Candotti. Há poucas semanas tivemos uma reunião sobre a 5a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, e ele estava muito bem, lúcido como sempre. Insistiu que nas reuniões prévias e na própria conferência nacional fosse discutido o papel dos municípios nas políticas de CTI. Ele dizia que no interior do Amazonas há várias novas universidades federais que estão transformando os municípios, mas que é preciso ter políticas que favoreçam a permanência dos novos formandos no interior, para promover seu desenvolvimento de forma mais acelerada. Ennio contribuiu muito para a ciência brasileira nas últimas cinco décadas e agora vai fazer muita falta.”
Sergio Machado Rezende, professor da UFPE e ex-ministro de Ciência e Tecnologia

“Conheci e comecei a admirar Ennio Candotti desde a época que ele criou Ciência Hoje . Fará muita falta para a comunidade cientifica brasileira. Uma enorme perda para todos nós… polêmico, irrequieto, dinâmico, defendia com muita garra e determinação seus pontos de vista. Um grande guerreiro, defensor intransigente da ciência, do meio ambiente e do Brasil. Um ponto de referência na SBPC. No final de 2022, tivemos oportunidade de fazer uma exitosa parceria, com um manifesto assinado por centenas de cientistas defendendo a candidatura de Lula, que afirmava: ‘Uma página repulsiva de nossa história será virada em 30 de outubro, mas não esquecida.’”
Renato Cordeiro, pesquisador Emérito da Fiocruz

teste