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Paulo Sérgio Santos

Obteve o Bacharelado e Licenciatura em química, em 1970, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Durante o seu curso de graduação teve a oportunidade de assistir a seminários de pesquisa dos Profs. Pawel Krumholz, Hans Stammreich e Ricardo Ferreira, que o convenceram da importância central da Espectroscopia Molecular na determinação da estrutura molecular e, desta última, para uma compreensão mais aprofundada dos fenômenos químicos.

Iniciou sua pós-graduação em Físico-Química em 1971, sob a orientação do Prof. Oswaldo Sala, no Laboratório de Espectroscopia Molecular, que contava desde então com modernos equipamentos de espectroscopia Raman e de infravermelho, obtendo os graus de Mestre e Doutor, respectivamente em 1974 e 1978.

Já no seu trabalho de doutorado passou a se interessar pelo efeito Raman ressonante como uma ponte entre espectroscopia vibracional e estados eletrônicos excitados. Em 1980/1981 estagiou por um ano no Laboratório de Química Estrutural da Universidade de Bradford, Inglaterra, sob a supervisão do Prof. D.A. Long, então envolvido na investigação do efeito hiper-Raman ressonante. No seu retorno, iniciou investigações envolvendo a espectroscopia vibracional de complexos moleculares, complexos de inclusão e a espectroscopia Raman ressonante de compostos bioinorgânicos, sendo esta última linha de pesquisa desenvolvida em colaboração com o Prof. Henrique E. Toma.

Mais recentemente passou a se interessar pelo uso do método de transformada na interpretação dos perfis de excitação Raman, chave para a compreensão da natureza de estados eletrônicos excitados. Com a participação de vários colaboradores e estudanates de pós-graduação teve ainda a oportunidade de se dedicar à investigação de formas de linha Raman como fonte de informação da dinâmica molecular em líquidos.

Professor titular do Departamento de Química Fundamental da Universidade de São Paulo.

Desde 1982 até o presente teve a oportunidade de orientar diversas Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento. É autor ou co-autor de aproximadamente 70 publicações em periódicos de circulação internacional.

Boniek Gontijo Vaz

Graduação em Química pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR (2007), mestrado (2009) e doutorado (2011) em Química pela Universidade Estadual de Campinas.

Professor Associado I da Universidade Federal de Goiás. É Secretário Geral da ALAGO (The Latin America Association for Organic Geochemistry) desde 2018. Editor Associado do periódico Química Nova. É Coordenador do Laboratório de Cromatografia e Espectrometria de Massas – LaCEM do IQ/UFG, no qual atua em diversas linhas de pesquisa no campo da espectrometria de massas: i) petroleômica ? caracterização abrangente do petróleo, derivados e correlatos ; ii) Geoquímica orgânica ? utilização dos compostos polares para entendimento de processos geoquímicos; iii) fontes de ionização ambiente ? desenvolvimento instrumental e aplicações; iv) Química de Alimentos ? determinação de resíduos de agrotóxicos em alimentos e leitos aquáticos; v) imageamento químico ? desenvolvimento de protocolos e aplicações para avaliar a distribuição espacial de alvos moleculares em tecidos animais e vegetais, iv) química e toxicologia forense. 

Em 2019 recebeu o Prêmio QN para Jovens Autores da Sociedade Brasileira de Química e o Prêmio Reconhecimento Consuni 2019 da UFG.

Taícia Pacheco Fill

Química (2006), Mestre em Química Orgânica (2009) e Doutorado em Química Orgânica (2014) pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Professor doutor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Desenvolve pesquisas na área de Química dos produtos naturais. Em particular, os microorganismos que causam doenças à citricultura brasileira e que são associados à perdas econômicas anuais estimadas em 1.5 bilhão de reais.
Estuda também as interações patógeno-hospedeiro e o papel dos produtos naturais nestas interações, visando obter uma maior compreensão da doença e dos fatores de virulência destes organismos. O conhecimento dos mecanismos químicos e bioquímicos da doença é o primeiro passo para o desenvolvimento de estratégias de controle eficientes para a citricultura brasileira.
Desenvolvemos também estudos relacionados à busca de novos produtos naturais microbianos bioativos com potencial para combater estes principais patógenos.

Elisama Vieira dos Santos

Possui graduação (2009), mestrado (2011) e doutorado em Química (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Durante o doutorado, trabalhou como cientista visitante no grupo do Prof. Manuel Andrés Rodrigo na Universidad de Castilla – La Mancha-UCLM, Espanha.

Professora Associada da Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Seus interesses de pesquisa incluem (1) Desenvolvimento de processos eletroquímicos para um ambiente mais limpo, (2) Remoção de poluentes persistentes da água e do solo, (3) eletrocatálise e fotoeletrocatálise, (4) Acoplamento de energias verdes a processos de remediação eletroquímica, (5) Eletrossíntese de oxidantes, (6) Hidrogênio verde como vetor de energia para processos eletroquímicos, (7) eletroanálise e construção de sensores eletroquímicos, (8) valorização de resíduos, (9) divulgação científica e ações para a igualdade de gênero.

Em 2020 recebeu o Prêmio Elsevier de Eletroquímica Verde pela Sociedade Internacional de Eletroquímica. Em 2016 recebeu o prêmio L’ORÉAL – ABC – UNESCO Para Mulheres na Ciência.

Liane Marcia Rossi

Engenheira Química (1994) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutorado em Química (2001) pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Professora Titular do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e bolsista de Produtividade em Pesquisa 1B do CNPq. Suas pesquisas envolvem estudos na área de catálise, especialmente na investigação das propriedades únicas de nanopartículas metálicas para o desenvolvimento de catalisadores heterogêneos com alto controle de composição, tamanho, morfologia e propriedades químicas de superfície. Dedica-se ao estudo das reações de hidrogenações e oxidações, com ênfase em conversão de dióxido de carbono e derivados de biomassa.

Em 2011 recebeu o prêmio Pesquisador em Catálise.

Palavras-chave: alometria e biomecânica de árvores, ciclo do carbono, ecologia florestal, diversidade e dinâmica de florestas, sensoriamento remoto

Giovana Anceski Bataglion

Graduação em Bacharelado e Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010), Mestrado em Química Analítica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012) e doutorado em Ciências (2015) pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Professora Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal do Amazonas, atuando em ensino, pesquisa e extensão. Ministra disciplinas de graduação e de pós-graduação e orienta alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Atua como pesquisadora na área de química analítica, em especial na aplicação de técnicas cromatográficas e espectrometria de massas em estudos ambientais e de geoquímica orgânica. Atua ainda no desenvolvimento e validação de métodos analíticos na área ambiental, biológica e ciência de alimentos. Coordena três projetos de pesquisa com financiamento, os quais estão relacionados com a caracterização da matéria orgânica dissolvida e sedimentar de igarapés e rios da Amazônia.

Diego Stéfani Teodoro Martinez

Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS (2003) e Mestrado em Biologia Funcional e Molecular ênfase em Bioquímica pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP (2006). Doutorado em Ciências ênfase em Química pela UNICAMP com estágio no Centre for BioNano Interactions na University College Dublin – UCD, Irlanda (2011). Pós-doutorado no Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Materiais Complexos Funcionais – INCT-Inomat/UNICAMP (2013).

Pesquisador Visitante na University of Birmingham – UoB, Inglaterra (2020). Tem experiência em Química de Materiais, Bioquímica e Biotecnologia, Química Ambiental e Toxicologia. Gerente da Qualidade para implantação da norma técnica ABNT NBR ISO/IEC 17025 no LNNano. Pesquisador Associado aos seguintes programas/redes nacionais: i) Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO); ii) INCT-Inomat; iii) Rede Nacional de Nanotoxicologia (Cigenanotox); iv) Rede AgroNano EMBRAPA; v) Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia (CBC-Nano); vi) Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC Nano – Rede de Nanomateriais e Nanocompósitos) e vii) EMBRAPII – Unidade Biotecnologia. Representante brasileiro no European Nanosafety Cluster e Membro-titular do Comitê Consultivo de Nanotecnologia e Novos Materiais (CCNANOMAT) do MCTI/Brasil. Atualmente é chefe da Divisão de Nanotoxicologia & Nanobiotecnologia do LNNano/CNPEM. Suas pesquisas envolvem Nanomateriais, Nanobiotecnologia, Nanotoxicologia e Nanossegurança.

Em 2017 recebeu o prêmio Best Student Poster Award – ACS publications, 1st Pan American Congress on Nanotechnology. Em 2016 recebeu o Prêmio Bernhard Gross – Best Work on Nanotoxicology and Nanoregulation, Brazilian Research Materials Society – SBPMat.

Tiago Elias Allievi Frizon

Graduação em Química (2006) pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Possui Mestrado (2008) e Doutorado (2012) na área de Química Orgânica pela mesma instituição. Entre 2009 e 2010 realizou Doutorado Sanduíche na Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.  No ano de 2015 realizou estágio no Royal College of Surgeons in Ireland (RCSI) sob supervisão do Dr. James Wiliam Barlow.

Professor Adjunto na UFSC – campus Araranguá, onde atua como Coordenador de Pesquisa. Tem como principais áreas de interesse na pesquisa: Síntese e caracterização de materiais funcionais; Desenvolvimento de células fotovoltaicas orgânicas; Síntese de organocalcogenetos com potencial atividade biológica e/ou farmacológica; Síntese de organocalcogenetos empregados como blocos construtores; Desenvolvimento de novos materiais líquido cristalinos; Síntese e aplicações de novos diodos orgânicos emissores de Luz (OLEDs); Síntese de novos polímeros fotoluminecentes; Desenvolvimentos de novos materiais para aplicação como sensores.

Em 2021 teve o Melhor Projeto de Pesquisa (PROPESQ) no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (31º SIC).
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