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Jean-François Treves

F. Treves nasceu na Bélgica, sendo filho de pais italianos. Passou uma parte de sua infância na Bélgica e outra na Itália. Freqüentou a universidade na França, no período de 1950 a 1958, quando completou seu doutorado sobre a orientação do matemático francês L. Schwartz. Casou-se com Ursula Burger em 1962, com quem tem dois filhos, Julian e Adrian, ambos vivendo nos Estados Unidos da América. Treves foi cidadão italiano até 1972, quando adquiriu a cidadania americana. Desde sua primeira visita ao Brasil em 1960, Treves tem sido um ávido colecionador de borboletas tropicais, seguindo os passos de seu orientador Laurent Schwartz. Atualmente, tem uma grande coleção de Morphos.

William Randall Van Schmus

William Randall Van Schmus nasceu no dia 4 de outubro de 1938, no norte de Illinois, EUA, tendo crescido em Naperville, um subúrbio ao oeste de Chicago. Jovem já se interessava pela ciência e, após completar seus estudos secundários, foi estudar no California Institute of Technology, em Pasadena. Iniciou seus estudos na área de química, mas logo migrou para a geologia, onde adquiriu seu bacharelado em 1960. Em Caltech, também tornou-se Segundo Tenente da Força Aérea dos Estados Unidos. Cursou sua pós-graduação na University of California at Los Angeles (UCLA), onde descobriu o prazer de trabalhar na então nova especialidade de geocronologia, sobre a orientação de George W. Wetherill. Concluiu sua tese de doutoramento, “The Geochronology of the Blind River-Bruce Mines Area, Ontario, Canada” em junho de 1964. Concluído o doutorado, serviu por um período de três anos no U. S. Air Force Cambridge Research Laboratories, nos arredores de Boston, Massachusetts. Na ocasião, desenvolveu pesquisas com meteoritos como parte de um programa da Força Aérea em pesquisa aeroespacial. Dentre outras coisas, tais pesquisas conduziram à cooperação com John A. Wood e à criação do amplamente usado padrão “Van Schmus-Wood Classification” para meteoritos condríticos.

Ao término do serviço militar, em 1967, Dr. Van Schmus assumiu uma posição de docente na University of Kansas (KU), onde permanece até o presente. Na KU, retomou suas pesquisas em geocronologia, trabalhando em colaboração com o Prof. M. E. Bickford, com quem estabeleceu o Isotope Geochemistry Laboratory (IGL) e desenvolveu estudos sobre a evolução do proterozóico continental. O Professor Van Schmus percorreu as fileiras acadêmicas na KU, obtendo a posição de Distinguished Professor em 1987. Foi indicado chefe do Departamento de Geologia em novembro de 1999, onde até hoje trabalha. Ao longo dos últimos 35 anos, participou em inúmeros comitês e grupos de trabalho nacionais e internacionais. Como membro do grupo de trabalho em proterozóicos do International Lithosphere Program, visitou pela primeira vez o Brasil em setembro de 1982, quando participou o International Symposium on Archean and Early Proterozoic Geology and Metallogenesis (ISAP), em Salvador. Neste evento, conheceu diversos geólogos brasileiros, que posteriormente tornaram-se colaboradores. Em associação com o Professor Umberto Cordani e o Professor B. Bley de Brito Neves, propiciou outro encontro internacional, realizado em Pequim, em 1983, que conduziu à ativa colaboração com os membros do laboratório de geocronologia (CPGeo) da Univesidade de São Paulo. Como parte desta colaboração, o Professor Van Schmus iniciou um programa de longa duração (15 anos) de cooperação científica com diversos professores e alunos de universidades brasileiras, que visitaram a KU-IGL para desenvolver pesquisas voltadas para a obtenção de seus doutorados e/ou pós-doutorados. Como resultado, diversos docentes em universidades brasileiras foram treinados em geocronologia na IGL.

Desde 1990, o Prof. Van Schmus tem colaborado ativamente com diversos geólogos em geocronologia e estudos geológicos realizados no nordeste do país. Este trabalho foi co-patrocinado por fundos da NSF (USA), FAPESP, e CNPq, bem como de outras organizações, e resultou em substanciais novas interpretações para a história geológica da região. Também colaborou com o Dr. S. F. Toteu, de Camarões, em correlações litológicas no oeste da África, com o intuito de melhor compreender como partes destes continentes atualmente separados evoluíram, como parte do mesmo sistema geológico, entre 2200 e 600 milhões de anos atrás. Outras pesquisas no Brasil incluíram colaboração com vários geólogos brasileiros no estudo da história geológica da parte sudoeste do cráton Amazônico, com particular interesse no teste da hipótese de que essas áreas foram juntadas à partes da América do Norte há aproximadamente 1 bilhão de anos atrás. O trabalho desenvolvido no Brasil demonstrou que ainda existem muitas fronteiras a serem perseguidas, e o Prof. Van Schmus anseia por continuar a colaborar com muitos amigos e colegas no país.

Quando fora de suas atividades de pesquisa geológica, ensino ou administração, o Prof. Van Schmus relaxa e dedica seu tempo livre à família. Sua esposa, Edna, já teve a oportunidade de fazer várias visitas ao Brasil e outros países relacionados à suas pesquisas, e seus três filhos e respectivas famílias guardam muitos souvenirs do Brasil, aí incluídos camisas da seleção “Penta Campeã”. Em casa, também aprecia diversos hobbies (coleção de selos, genealogia, enologia, trens elétricos), além de dedicar-se a pequenos consertos, à medida que o tempo permite.

Richard Gerald Weiss

Richard Gerald Weiss nasceu em Ohio, Estados Unidos, em 1942. É um destacado Fotoquímico e Professor universitário, tendo formado 21 doutores e 3 mestres. Aluno do prof. Hammond, considerado o pai da Fotoquímica americana, o prof. Weiss tem trabalhado em várias áreas de fotoquímica e fotofísica relacionada a polímeros, rearranjos moleculares, substâncias oticamente ativas e cristais líquidos.
Sua atividade acadêmica começou no Brasil como Professor universitário, 1971/1974, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo, com o objetivo de implantar o primeiro laboratório de Fotoquímica no país, dentro do bem sucedido programa Hammond-Toscano do CNPq – Academia Americana de Ciências. Após 3 anos retornou ao seu país, onde foi contratado pela Universidade de Georgetown em Washington DC, ocupando o cargo de Professor titular, desde 1986 até o presente (2002). Retornou várias vezes ao Brasil para proferir cursos de pós-graduação e conferências em várias universidades e participou na implantação do programa do PADCT em Química, como representante do Banco Mundial. Mantém atualmente intercâmbio científico ativo com a Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, que resultou em algumas publicações.
Foi também pesquisador visitante na França, Índia, Alemanha e China e ocupou até 2001 a chefia da Comissão de Fotoquímica da IUPAC. Participou da organização do 1º Congresso Latino Americano de Fotoquímica em Foz do Iguaçu em 1996, do Simpósio de Fotoquímica da IUPAC em Dresden, Alemanha em 2000. Já publicou nas melhores revistas internacionais cerca de 148 trabalhos em mais de 14 capítulos de livros, e é autor de 3 patentes.

Douglas Taylor Golenbock

Estudou na Faculdade de Medicina da Universidade de Michigan e fez residência médica e especialização em doenças infecciosas na Universidade George Washington e na Universidade de Wisconsin. Esteve no laboratório de Christian Raetz, estudando endotoxina bacteriana entre 1985 e 1990. Começou sua carreira na Universidade de Boston. Desde 2001, é chefe da Divisão de Doenças Infecciosas e Imunologia da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts. Trabalha por muitos anos em doenças comuns no Brasil (malária e dengue). Desde 2005, desenvolve um projeto de pesquisa com Ricardo Gazzinelli, Luiz Hildebrando Pereira da Silva e outros ilustres pesquisadores
brasileiros. Dr. Golenbock e Dr. Gazzinelli são coautores em 18 artigos. Essas publicações versam sobre o papel dos Toll-Like Receptors e inflammasomas e IL-1b na malária, leishmaniose e toxoplasmose. Recentemente, participou de um consórcio brasileiro no sequenciamento do genoma do An. darlingi – o mosquito que é o principal transmissor da malária na América do Sul. Está comprometido com a educação e o treinamento de vários alunos de pós-graduação e pós-doutorado do Brasil, assim como na colaboração com a comunidade científica brasileira.

Stephen Smale

Matemático estadunidense nascido em Flint, Michigan, a cidade histórica da General Motors, ganhador da Medalha Fields (1966), a maior premiação internacional para os matemáticos, equivalente ao Prêmio Nobel. Estudou na University of Michigan, obtendo seu BS (1952) e MS (1953), continuando com o trabalho de e doutorado, orientado por Raoul Bott (1923 – ), e defendeu a tese Regular Curves on Riemannian Manifolds (1957). Foi instructor na University of Chicago (1956-1958) e depois fez pós doutorado (1958-1960) no Institute for Advanced Study, em Princeton, como um Postdoctoral Fellowship da National Science Foundation. Esteve durante seis meses como fellowship do Instituto de Mathematica Pura e Aplicada (Impa), Rio de Janeiro, foi nomeado (1960) Associate Professor de matemática da University of California, em Berkeley, e no ano seguinte professorship da Columbia University.

Francisco Radler de Aquino

FRANCISCO RADLER DE AQUINO NETO, nascido em 31/12/48, natural do Rio de Janeiro, casado, 2 filhos, 4 netos, Professor Emérito da UFRJ (2013-), Bacharel em Química (IQ/UFRJ-1969), Químico (IQ/UFRJ-1970), D.Sc. (IQ/UFRJ-1978). Fundados (em 1984) e Coordenador do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e seus laboratórios Associados, LADETEC & LA. Pós-Doutorado (Síntese orgânica e Geoquímica Molecular, Dr. P. Albrecht – Un. Louis Pasteur de Strasbourg, 1979-1980; Ressonância Magnética Nuclear Multidimensional, Dr. Jeremy K. M. Sanders, Un. Chemical Laboratory, Cambridge Un., Inglaterra, 1981-1982). Professeur Invité da Un. Louis Pasteur de Strasbourg, 1986. Professor-Pesquisador Visitante no Labto Dr. Catherine Fenselau, Centro de Bioquímica Estrutural, Dept. de Química e Bioquímica, UMBC, Baltimore-MD, USA (12/95-01/97). Professor de Graduação desde 1968 (Monitor), 1973 (Auxiliar de Ensino), 1981 (Assistente), 1982 (Adjunto), 1993 – 2012 (Professor Titular aposentado); 2013 (Professor Emérito). Professor de Pós-Graduação desde 1982. Coordenador dos cursos de Pós-Graduação em Química Orgânica (1978-1979, 1984-1995). Todos do IQ-UFRJ. Pesquisador do CNPq desde 1981, 15 anos como categoria 1.A., atualmente na categoria 1.D. Orientou 93 alunos de Iniciação Científica, 46 de Mestrado, 39 de Doutorado, 23 de Pós-Doutorado e 51 Pesquisadores; orienta 02 alunos de Iniciação Científica, 01 aluno de Mestrado, 02 de Doutorado, 02 de pós-doutorado e 10 pesquisadores. Apresentou 199 palestras/conferências, 300 comunicações em congressos nacionais e 291 em congressos internacionais, publicou 26 trabalhos originais em periódicos nacionais e 353 em periódicos de circulação internacional. 

John Norman Mather

John Norman Mather foi um matemático estadunidense conhecido por seu trabalho em teoria das singularidades e mecânica hamiltoniana. Foi palestrante convidado do Congresso Internacional de Matemáticos em Vancouver e em Berkeley.

Giuseppe Inesi

Giuseppe Inesi passa grande parte de seu tempo pesquisando Retículo Endoplasmático, ATPase, Bioquímica, Biofísica e Cálcio. Sua pesquisa em retículo endoplasmático está principalmente preocupada com Fosfolamban. Ele estuda ATPase, ou seja, ATPase de cálcio.

Enzima, Tapsigargina, Vesícula, Fosforilação e Domínio Transmembranar são subáreas da Bioquímica em que Inesi realiza estudos. Seus estudos em Biofísica integram temas em áreas como Receptor 2 de Ryanodina e Transportador de íons. Sua pesquisa em Cálcio cruza com tópicos em Miócito, Bomba de Cálcio e Músculo Esquelético.

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