*Matéria de Philippe Watanabe para a Folha ouviu o membro titular da ABC Renato Machado Cotta.

Agora que energia limpa é pop, por todo canto você acha declarações de avanços sobre o tema. Mas, entre todas as evoluções —as reais—, uma teve um brilho próprio: a fusão nuclear, forma de obtenção de energia que, sob o domínio humano, é citada como de potencial revolucionário. Afinal, estamos falando da reação que mantém o Sol ardendo sobre nossas cabeças.

O fato é que a fusão tem saído de um campo quase ficcional para uma realidade, marcando presença em jornais e em revistas científicas. Porém, tudo indica, uma realidade ainda um tanto distante.

De forma resumida, a fusão nuclear ocorre quando dois núcleos de hidrogênio se fundem e formam um átomo de hélio. Isso só é possível quando as partículas estão a milhões de graus Celsius —em forma de plasma, o quarto estado da matéria—, sob alta pressão. Quando o hélio se forma, o resultado são enormes quantidades de energia, o que poderia servir à humanidade.

Curiosamente, o domínio da fusão sempre foi pensado como um processo que poderia mudar o mundo, mas, ao mesmo tempo, algo para o futuro. Pesquisadores ouvidos pela Folha contam que, de 30 a 40 anos atrás, já se falava em fusão para dali 30 ou 40 anos.

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