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Fernando Garcia de Mello

Graduado em ciências biológicas modalidade médica (1968) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em medicina (1972) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também em 1972, realizou curso de especialização em biofísica na UFRJ e, no ano seguinte, concluiu o mestrado nas mesmas área e instituição. Em 1980, também na UFRJ, concluiu o doutorado em biofísica e realizou estágios de pós-doutoramento nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, e na Universidade do Noroeste, no estado de Illinois, também nos Estados Unidos. Tem experiência na área de biofísica, com ênfase em biofísica molecular. Com mais de 45 anos dedicados à pesquisa e ao conhecimento, o Acadêmico reúne prêmios e títulos, dentre os quais destacam-se: Prêmio Gustavo Lessa (1980), do Instituo Brasil Estados Unidos; Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico (1998); e a Medalha Neurociência Brasil (2012), da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). Além de fazer parte da ABC, também possui vínculos com a Academia Mundial de Ciências (TWAS), a Academia de Ciências da América Latina (ACAL), a Fundação Inovadora Mundial (WIF, na sigla em inglês) e com a Sociedade Internacional de Neuroquímica (ISN, na sigla em inglês). Segundo amigos, Fernando “sabe fazer ciência em grupo e sabe dividir conhecimento”.

George Alexandre dos Reis

Quando estudante de Medicina, iniciou na carreira científica como estagiário de iniciação científica do Dr. Gilberto Oliveira-Castro, no Instituto de Biofísica da UFRJ, descrevendo as bases iônicas da hiperpolarização lenta de macrófagos murinos. Na pós-graduação, o convívio com o orientador, Prof. Dr. Marcello Barcinski criou o interesse pelas células do sistema imunológico. No mestrado, mostrou as funções do macrófago nas lesões cardíacas pós-estreptocócicas mediadas por linfócitos T (The Lancet 1980; J. Immunol. 1982), o que valeu o Prêmio Lafi de Ciências de 1981 (São Paulo). Já como médico, trabalhou como bolsista da Fogarty Foundation nos NIH, EUA, entre 1980-82 no laboratório dos Drs. William Paul e Ethan Shevach, publicando trabalhos originais sobre: i) a determinação de genes Ir por moléculas de histocompatibilidade estranhas e a primeira demonstração de que a tolerância imunológica ao próprio é determinada por genes de histocompatibilidade (J. Exp. Med. 1983); ii) uma das primeiras análises do mecanismo de supressão exercido pela ciclosporina (J. Immunol. 1982; J. Clin. Invest. 1983); iii) e a ligação entre memória antigênica e autorreatividade para moléculas de histocompatibilidade em linfócitos T, emulando a seleção positiva tímica (J. Immunol. 1981, Eur. J. Immunol. 1985, Immunol. Today 1994,1998). Doutor e docente do Instituto de Biofísica em 1983, formou o seu grupo de pesquisa, publicando trabalhos sobre autorreatividade e regulação imunofarmacológica de linfócitos T. Foi Secretário-Geral da Sociedade Brasileira de Imunologia e Coordenador de Pós-Graduação do Instituto de Biofísica da UFRJ. Em 1987, transferiu-se para o Instituto de Microbiologia da UFRJ. Coordenou a área Biomédica da assessoria à FAPERJ entre 1988-89. Em 1991, após novo período no exterior e graças a apoio da OMS, reestruturou seu laboratório para a pesquisa da imunologia de doenças parasitárias. Em 1992, tornou-se professor titular e livre-docente de Imunologia da UFRJ e editor seccional de Imunologia do Braz. J. Med. Biol. Res. Em 1995, foi indicado e eleito Membro Associado da Academia Brasileira de Ciências. Em 1997, retornou ao Instituto de Biofísica, onde chefia atualmente o Laboratório de Biologia Imunitária, orientando pós-doutores, alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica. É coordenador científico do Instituto de Biofísica, fomentando linhas de pesquisa estratégicas para a instituição. Seus projetos de pesquisa, apoiados pelo PADCT e PRONEX, estão articulados com vários colaboradores nacionais e estrangeiros. Recentemente, vem contribuindo em diferentes áreas da imunologia de doenças infecciosas, tais como: i) a descrição da apoptose de linfócitos T na doença de Chagas (J. Immunol. 1995, 1998, Eur. J. Immunol. 1998), a primeira em uma doença parasitária; ii) o papel determinante da molécula CTLA-4 na imunossupressão no kalazar (J. Infect. Dis. 1998), e iii) o mapeamento fino e análise de moléculas parasitárias determinantes de virulência (J. Immunol. 1996, 1998). Orientou 6 teses de mestrado e 5 teses de doutorado. É pesquisador 1-A do CNPq, desde 1995. Desde 1985 contribui para a correta divulgação jornalística da ciência e presta assessoria científica a agências de fomento nacionais e internacionais; é revisor científico de revistas nacionais e estrangeiras, como Infect. Immun., Parasitol. Today, J. Immunol. e Blood. Entre 1989-94, esteve no Comitê Assessor de Doença de Chagas da OMS, Genebra, ajudando a fomentar a pesquisa na América Latina. Suas publicações contam índice de impacto médio por trabalho de 5.36, e um total de 560 citações na literatura, entre 1978 e junho de 1998 (Science Citation Index, ISI, EUA). O acadêmico é um imunologista celular, preocupado com o ensino de pós-graduação e com o futuro da pesquisa multidisciplinar em imunologia no Brasil. Considera que contribuiu para a imunologia brasileira, orientando a formação dos Drs. Alberto Nóbrega, Lígia Peçanha, Adriana Bonomo, Maria Bellio, Marcela Freitas Lopes e Marise Nunes. Completou 45 anos em 1998 e tem uma filha de 17 anos, Moema Costa dos Reis.

Geraldo Lippel Sant’Anna Junior

Possui graduação em Engenharia Química pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1971), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE, 1976) e doutorado em Quimica Industrial e Engenharia de Processos pelo INSA de Toulouse (1980). De 1974 a 2007 foi professor e pesquisador do Programa de Engenharia Química da COPPE/UFRJ. Aposentou-se como Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2007. De 2008 a 2013 atuou como consultor de empresa de base tecnológica com vistas à transferência de produtos e processos desenvolvidos na academia para o setor industrial. Foi pesquisador visitante sênior (Faperj) do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UERJ no período de outubro de 2014 a março de 2016. Mantem cooperação com o LabPol, PEQ/COPPE/UFRJ, na área de tratamento de efluentes industriais. Tem atuado profissionalmente nos seguintes temas: tratamento biológico de efluentes industriais, biorremediação de solos contaminados, tratamento de efluentes por processos oxidativos e produção de enzimas de interesse industrial. Dentre outros prêmios, recebeu o Best Poster Award – Biofilm Reactor Technology Conference em Portland, USA, International Water Association and Water Environment Federation em 2010 e o Prêmio COPPE de Mérito Acadêmico, COPPE/UFRJ em 2003.

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