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Helton da Costa Santiago

Graduação em Medicina (2001), mestrado (2002) e doutorado (2006) em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-doutorado em Desenvolvimento de Vacinas pela Universidade George Washington, Washington-DC, EUA (2008), e pós-doutorado no estudo da interação entre alergias e infecções helmínticas pelo National Institute of Health, Bethesda-MD, EUA (2012).

Professor adjunto no Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG, atuando em pesquisas na hipótese da higiene com foco em similaridade molecular e resposta imune ao vírus da dengue humana. É membro do corpo editorial da Plos Negleted Tropical Diseases.

Recebeu os prêmios: Fundação Oswaldo Cruz/Grupo EMS-Sigma Pharma de Mérito Científico – categoria recém-mestre (2002); finalista do X Prêmio Jovem Talento em Ciências da Vida (2006); Grande Prêmio UFMG de teses – melhor tese na área de Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde (2007). Trabalha com imunologia humana e experimental de doenças tropicais e alérgicas. Publicou 35 artigos em periódicos internacionais, como Journal of Immunology e Journal of Allergy and Clinical Immunology.

Roger Chammas

Médico (USP-1988), doutor em Ciências (Bioquímica-USP e Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer – 1993), pós-doutorado em glicobiologia na University of California, San Diego (1994-1997). Foi pesquisador visitante no Friedrich Miescher Institut, Basel; Harvard School of Public Health, Boston; e Moffitt Cancer Research Center, Tampa. É professor titular de Oncologia (área: oncologia básica) na Universidade de São Paulo, coordenando o Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, entidade vinculada à USP. Coordena o Programa de Pós-Graduação em Oncologia da USP e é responsável pela Diretoria Técnica de Apoio ao Ensino e Pesquisa da Faculdade de Medicina da USP. Entre as distinções recebidas, destacam-se o Prêmio Fundação Rockfeller (USP), ICRETT award e Yamagiwa-Yoshida award da União Internacional de Controle do Câncer (UICC), do qual é membro permanente. Faz pesquisa em biologia celular e molecular do câncer, com ênfase em glicobiologia e microambientes tumorais.

Maria Inês Schmidt

Filha de Octavio Schmidt e Nair Schmidt, nasceu e cresceu em Novo Hamburgo, RS. Mudou-se para Porto Alegre em 1968 para cursar a Faculdade de Medicina. Foi monitora de Fisiologia até se formar em 1973. Foi residente de Endocrinologia na Santa Casa em Porto Alegre e clinical and research fellow em pediatria endocrinológica na Johns Hopkins University. Interessada no tratamento de pessoas com diabetes instável, descreveu o “dawn phenomenon”, uma tendência hiperglicêmica no alvorecer que dificulta a esquematização do tratamento insulínico. O fenômeno é bem reconhecido na prática clínica, tendo sido incorporado em vários livros-texto. A partir dessa pesquisa inicial, recebeu um New Investigator Award do National Institutes of Health, que lhe possibilitou realizar estudos de mestrado e doutorado em epidemiologia na University of North Carolina. Desenvolveu vários estudos colaborativos dedicados ao diabetes. Entre eles, coordenou o Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional, promovido pelo Ministério da Saúde, e que produziu vários artigos em revistas como Lancet, Diabetes Care, Diabetologia, entre outras. Seu artigo mais citado (317 citações), publicado no Lancet, mostrou pela primeira vez que um estado de inflamação crônica e branda precede e prediz o desenvolvimento de diabetes em adultos. Sua linha de investigação atual focaliza o entendimento desse processo no contexto das epidemias de obesidade, diabetes e doença cardiovascular. Marca importante de sua trajetória profissional é a parceria com Bruce Duncan, que conheceu quando estava na Johns Hopkins University, com quem casou e teve dois filhos, Michael e Laura e, com quem vive há 25 anos em Porto Alegre. Iniciou sua carreira universitária na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1975 onde atua até o presente. Participou desde o início do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médica da UFRGS (conceito 5), colaborando para a nucleação de docentes em 4 programas de saúde coletiva no RS. Mais tarde, em 2000, coordenou a implantação do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da UFRGS (conceito 5). Nos dois programas, orientou 1 pós-doutor, 14 doutores e 16 mestres. É também adjunct associate professor da University of North Carolina. Sua produção científica no ISI registra 110 artigos, com 2229 citações (índice H 24). É membro da Sociedade Americana de Diabetes, Sociedade Européia de Diabetes, Federação Internacional de Diabetes, Sociedade Brasileira de Diabetes, Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO)e International Epidemiology Association. Foi presidente do International Diabetes Epidemiology Study Group (2004-2006) da International Diabetes Federation. Foi presidente do XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia e VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia. É co-editora do livro Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências, atualmente em sua 3ª edição (2004) e com ampla circulação no país. Participou da elaboração de diretrizes clínicas para a Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Federação Internacional de Diabetes e Sociedade Brasileira de Diabetes, entre outros. É pesquisador CNPq 1-A, tendo participado em Comitês da CAPES e CNPq. É atualmente coordenadora da Comissão de Epidemiologia da ABRASCO. Recebeu alguns prêmios pelas suas pesquisas realizadas, destacando-se o Prêmio Conrado Wessel em Medicina em 2004.

Robson Augusto Souza dos Santos

Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajuba em 1976. Fez mestrado em Ciências Biológicas (Fisiologia e Farmacologia) pela Universidade Federal de Minas Gerais sob orientação do Prof. Wilson Teixeira Beraldo obtendo título de mestre em 1979. Obteve em 1983 o título de doutor em Ciências- Fisiologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto(USP) tendo como orientador o Prof. Eduardo Moacyr Krieger e co-orientador o Prof. Lewis Joel Greene (1983). Fez seu Pós-Doutrado de 1986 a 1989 na Cleveland Clinic Foundation, Ohio. É coordenador do Laboratório de Hipertensão desde 1985 .Já orientou mais de 30 alunos de mestrado e mais de 25 alunos de doutorado. Tem mais de 150 artigos publicados em revistas internacionais, sendo a maior parte destas publicações relacionadas a controle neuro-humoral da pressão arterial, e hipertensão. Ocupa o cargo de Professor Titular desde 2002. Foi coordenador do Curso de Pós-Gradução em Fisiologia e Farmacologia em Ciências Biológias de 1991 a 1995 e chefe do Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB- UFMG de 1995 a 1999. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Fisiologia de 2003 a 2005 e da sociedade Brasileira de Hipertensão de 2004 a 2006. Atualmente é secretário da Inter- American Society of Hypertension e presidente da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Coordena o INCT em Nano-Biofarmaceutica.

José Eduardo Krieger

José Eduardo Krieger é Professor Titular de Medicina Molecular no Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Diretor do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências. Dr. Krieger formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da USP (Campus Ribeirão Preto), doutorou-se em Fisiologia, sob a orientação do Dr. Allen W. Cowley Jr., no Medical College of Wisconsin, Estados Unidos e pós-doutorou-se em Biologia Molecular na Harvard Medical School e na Stanford University School of Medicine, sob a orientação de Victor J. Dzau. Desde 1993 é Professor da Faculdade de Medicina da USP e sua pesquisa está focada na genética das doenças cardiovasculares, na identificação de biomarcadores para a avaliação de risco e estratificação terapêutica em doenças cardiovasculares e no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para doenças cardiovasculares. Ele é autor ou co-autor de mais de 165 manuscritos originais em revistas especializadas, treinou 28 doutores e 13 pós-doutorados e no momento está no comitê editorial das revistas Physiological genomics da American Physiological Society, Current hypertension reports e Therapeutic advances in cardiovascular disease.

Eduardo Enrique Castilla

I was raised in my hometown, Buenos Aires, within an environment of humanities and arts. My father was a newspaper man, and everybody in the familys acquaintances was a writer, a philosopher, or a plastic artist. My whole education, in its three levels, was acquired at public schools, obtaining my Medical Degree at the Buenos Aires University, School of Medicine. What brought me into the area of medicine at the age of 17 was certainly not the scientific aspects of it, but rather its human side, leading me to a profession taking care of persons. The vocation that drove me through medical school aimed at being a country doctor, a general practitioner in the nearby area of the Paraná delta, where my father was born. However, right after graduation I realized I was not fully prepared to act as a health provider in a rural environment. I thus decided to go to the USA for an intensive clinical training in the main medical specialties. That was the crucial road-cross of my professional life. In was in the USA that I discovered quantitative biology, pediatrics, and the incipient field of medical genetics. It was June 1959, and Jerôme Lejeune had described the first chromosome anomaly in man only five months before. The training rural doctor was suddenly displaced by a new pediatrician, and a yet unnamed medical geneticist, who returned o his hometown, five years later. Within the next three years in Buenos Aires I could create the two main undertakings of my life, the ECLAMC: Estudio Colaborativo Latino Americano de Malformaciones Congénitas, and the National Centre of Medical Genetics. Both of them surviving at present, forty years later. However, economic and political turbulences in Argentina during the mid 1970s drove me to leave my country, and I came to Brazil, where, in spite of a no too different political situation, I was able to continue operating the 8 years old ECLAMC program with entire intellectual freedom, and to create different work teams in the USP School of Medicine in Ribeirão Preto, University of Brasilia, and UFRJ. When Argentina returned to democracy I entered the CONICET as researcher, and continue coordinating the ECLAMC from two main centers, one in each country, Argentina and Brazil, an adequate set up for an international, non-institutional program, operating in ten South American countries. A few years later I entered as visiting investigator in the newly created Department of Genetics, in the Fundação Oswaldo Cruz, in Rio de Janeiro, where I am still working until now. In short, I received from Buenos Aires my essence, and my profession; from the USA my introduction and development in the science of genetics; and from Brazil my Latin Americanism in theory and practice. I recognize myself as having the city of Buenos Aires as my valley and Latin America as my nation. Unfortunately, neither one would issue a passport for me.

Carlos Augusto Monteiro

Tendo sempre estudado em escolas públicas da cidade de São Paulo, a formação acadêmica do Professor Monteiro inclui graduação em Medicina, Residência e Mestrado em Medicina Preventiva, Doutorado em Saúde Pública, todos cursados na USP, e pós-doutorado no Instituto de Nutrição Humana da Columbia University. Sua carreira de pesquisador e orientador (já formou 10 mestres e 11 doutores) foi feita no Depto.de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, desde o ingresso como auxiliar de ensino em 1975 até o concurso para Professor Titular em 1990. Entre 1990 e 1992, trabalhou na Unidade de Nutrição da OMS em Genebra e foi professor visitante de duas universidades européias (Bonn e Genebra). É coordenador científico do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo e suas linhas de pesquisa incluem métodos para avaliação nutricional de populações, tendência secular e determinantes biológicos e socioeconômicos de doenças relacionadas à nutrição e avaliação de programas de alimentação e nutrição. É bolsista de produtividade científica do CNPq desde 1981 e pesquisador nível IA desde 1989. São destaques de sua produção científica voltada para o país: inquéritos populacionais sobre saúde e nutrição infantil realizados no município de São Paulo nas décadas de 70, 80 e 90, cujos resultados foram essenciais para redefinir o enfoque e o conteúdo dos programas nutricionais nas unidades básicas de saúde de São Paulo e, posteriormente, de todo o país; projeto temático interdisciplinar FAPESP de resgate e interpretação das tendências temporais das condições de saúde e nutrição da população brasileira na segunda metade do século XX, do qual resultou obra de fôlego ganhadora do prêmio Jabuti de melhor livro do ano na categoria Ciências Naturais e Medicina; análise de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE de 2002-2003, que trouxe nova e crítica visão para o problema da segurança alimentar no país; projeto de desenvolvimento e validação de sistema nacional de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas baseado em entrevistas telefônicas, ganhador do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS de 2005 e inspirador de sistema implantado em 2006 pelo Ministério da Saúde nas 26 capitais de estados brasileiros e Distrito Federal. Como parte de sua produção científica internacional destacam-se estudos sobre determinantes da tendência secular do aleitamento materno e da mortalidade infantil em países em desenvolvimento; contribuições metodológicas para a criação de novos indicadores para a avaliação antropométrica do estado nutricional de populações; e estudos sobre o fenômeno da transição nutricional nos países em desenvolvimento. É co-chairman do comitê sobre transição nutricional da International Union of Nutritional Sciences, Editor Científico da Revista de Saúde Pública, Editor Associado da Public Health Nutrition e membro do Conselho Editorial da EDUSP e das revistas International Journal of Obesity e Epidemiologic Reviews. Integra, ainda, o comitê de experts da OMS para implementação da Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health e a força tarefa da OPS para eliminação das gorduras trans nas Américas. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 2008.

Mario José Abdalla Saad

Filho de Sami Abdalla Saad e Odette Mussi Saad, nasceu em Igarapava, SP, em 09/08/56. É casado com Sara Teresinha Olalla Saad, Professora Titular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, e tem duas filhas: Laura Olalla Saad e Thaís Olalla Saad. Cursou o ensino fundamental e médio (antigos primário, ginasial e o colegial) no Colégio Diocesano de Uberaba, e a seguir ingressou na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro em janeiro de 1974. Durante a graduação foi monitor de Bioquímica sob supervisão do professor Valdemar Hial, tendo recebido influências científicas nessa época que o marcaram definitivamente. Colou grau em dezembro de 1979 nessa faculdade. Realizou Residência Médica (1980-1982), Mestrado (1983-1985) e Doutorado (1985-1988) na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, tendo sido orientado do professor Dr. Milton César Foss. Realizou Pós-Doutorado na Joslin Diabetes CenterHarvard Medical School, entre 1990-1992, sob a supervisão do Prof C. R. Kahn. Durante o Pós-Doutorado recebeu o prêmio New Investigator Award da Associação Americana de Endocrinologia. Foi Professor Livre-Docente na FCM-UNICAMP em 1996, e é Professor Titular na mesma faculdade desde 2003. Foi coordenador da Subcomissão de Pós-Graduação do Departamento de Clínica Médica no período de 1994 a 1996 e coordenador da Comissão de Pós-Graduação da FCM/Unicamp (CPG/FCM/Unicamp) entre 1996 e 1998. Foi diretor da FCM entre os anos de 1998 e 2002. Foi membro da Coordenação de Saúde na FAPESP entre os anos de 1996 e 2006 e membro de comitê de Medicina no CNPq entre os anos de 2003 e 2005. É editor seccional do Brazilian Journal of Medical and Biological Research e membro do Conselho Editorial do Endocrinology (revista da Sociedade Americana de Endocrinologia) e também do American Journal of Physiology (revista da Associação Americana de Fisiologia). É revisor de importantes revistas na área de diabetes e endocrinologia como: Diabetes, Diabetologia, Endocrinology, American Journal of Physiology, Hormone and Metabolic Research e Journal of Endocrinology. Publicou 151 artigos completos em periódicos indexados no ISI, que receberam até o momento mais de 2600 citações. Orientou 55 Iniciações Científicas, 11 Mestrados, 14 Doutorados e 7 Pós-Doutorados, e alguns desses alunos foram premiados em congressos nacionais ou internacionais.

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