Da agricultura às viagens espaciais, a ciência está em toda parte. Mas sua presença nem sempre é percebida e devidamente valorizada.
O Projeto Ciência Gera Desenvolvimento, criado pela Academia Brasileira de Ciências em 2017, envolve a criação e veiculação de uma série de vídeos curtos, dinâmicos e cheios de informação que mostram, com exemplos reais, como a ciência pode ser traduzida em benefícios palpáveis para todo um país.
Seu maior objetivo é, acima de tudo, conscientizar a população em geral sobre o valor – sobretudo financeiro – que o investimento em produção científica pode oferecer a toda a sociedade.
Desde sua criação, o projeto já recebeu apoio do Idor e do CNPq.
Baixe e compartilhe o logotipo do projeto.
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From agriculture to space travel, science is everywhere. Its presence, however, frequently goes unnoticed and its relevance is often underrated. In that sense, scientific outreach is still one of the most important tools when it comes to raising awareness about the importance of science in general and, most importantly, about its impact on the economic development of a country.
To glimpse into the future, tough, it is necessary to analyze the past and when it comes to the history of Brazilian science, the past is brilliant. Even though science financing was always inconsistent and precarious, Brazilian scientists were responsible for the invention of the polyvalent antiophidic serum; were the firsts to ever trace the entire cycle of a disease, — the Chagas Disease; and participated in the discovery of the meson pi particle. They have also discovered the bradykinin, a potent vasodilator that is used until now in the treatment of hypertension; Brazilian scientists were the firsts to complete a heart transplant in the Latin America and were the firsts to identify the Aedes aegypti as the transmitter of the yellow fever in Latin America.
Even with the great achievements of the past, today, more than ever before, the practice of scientific outreach has a crucial role on the destiny of science in the country. The creation of public policies that protect the investments in this field will be a reality only when citizens and political representatives recognize what the scientific community emphasized for a long time: science creates development!
Bertha estudava a Amazônia e defendia a construção de novos modelos produtivos sustentáveis para o desenvolvimento econômico da região, de modo que envolvessem e beneficiassem as comunidades locais.
Lattes foi o brasileiro que fez uma das maiores descobertas da Física: comprovou pela primeira vez a existência do píon, partícula responsável por estabilizar o núcleo de um átomo. A Plataforma Lattes, muito usada no meio acadêmico, tem esse nome em homenagem ao físico.
Na década de 1960, Sérgio Henrique Ferreira, médico e pesquisador formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, foi o responsável pela descoberta que mudaria a qualidade de vida da população hipertensa mundial.
Segunda agrônoma formada no Brasil, a Acadêmica dedicou sua carreira ao estudo de plantas do gênero Citrus e contribuiu para que hoje o Brasil seja o maior produtor e exportador de suco de laranja do mundo.
Médico e farmacologista, o Acadêmico Maurício Rocha e Silva utilizou o veneno de jararaca num experimento e descobriu a bradicinina, potente vasodilatador que passou a ser usado nos medicamentos contra hipertensão em 1970.
Segundo presidente da ABC e um dos primeiros médicos negros do Brasil, foi precursor da psiquiatria moderna no país, rompeu barreiras e contribuiu para importante transformação na sociedade.
Negro, de origem humilde, o pesquisador mostrou ao mundo que a geografia pode ser uma ferramenta usada para o planejamento de políticas públicas para a redução das desigualdades.
Você sabia que a insulina usada no tratamento de diabetes em humanos era tirada de bois e porcos? Conheça o médico e Acadêmico criou o método que gera a insulina humana e fez do Brasil o líder dessa produção.
Conheça o Almirante que foi presidente da ABC em dois mandatos. Como cientista, desenvolveu tecnologias na área nuclear que garantiram ao país uma maior autonomia, Como gestor, foi o primeiro presidente do CNPq e mudou o rumo da ciência no país.
Engenheira agrônoma, a Acadêmica e primeira mulher vice-presidente da ABC desenvolveu tecnologia com bactérias fixadoras de nitrogênio que evitou gastos milionários com agrotóxicos e foi crucial para que o Brasil se tornasse o segundo maior produtor de soja do mundo.
