Confira o artigo de Mercedes Bustamante publicado no Correio Braziliense em 11 de abril:

Em 20 de março, o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (sigla em inglês, IPCC) lançou o relatório que sintetiza os relatórios produzidos em seu sexto ciclo de avaliação. A mensagem não deixa dúvidas: mais de um século de queima de combustíveis fósseis e uso insustentável dos recursos naturais levaram a um aquecimento global de 1,1°C acima dos níveis pré-industriais, que hoje se traduz em eventos climáticos extremos mais frequentes, mais intensos e mais perigosos para a natureza e para as pessoas em todas as regiões do mundo. Cada incremento do aquecimento resulta em rápida escalada dos impactos negativos e por isso o conjunto de soluções já disponíveis e descritas pelo IPCC deveriam estar no centro dos debates públicos.

Pouco mais de duas semanas depois da contundente compilação dos últimos sete anos de trabalho do IPCC, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou os dados referentes aos alertas de desmatamento no cerrado e na Amazônia no primeiro trimestre de 2023, indicando um recorde de 1.375,38km² no cerrado e a segunda pior taxa da série histórica na Amazônia.

O desmonte sistemático das estruturas de proteção ambiental e controle do desmatamento perpetrado pela gestão Bolsonaro demonstra um efeito persistente mesmo diante das ações já implementadas nos primeiros meses de 2023 para a retomada de uma efetiva governança ambiental.

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Leia o artigo completo no Correio Braziliense.