A Academia de Ciências da América Latina (Acal), a Academia Nacional de Ciências do Uruguai (ANCiU) e Academia de Ciências Físicas, Matemáticas e Naturais da Venezuela prestaram solidariedade a comunidade científica e a nação brasileiras, em manifestos enviados a representantes do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Academia Brasileira de Ciências.

A Acal qualificou o ocorrido como uma “perda extraordinária e irreparável” que foi um “duro golpe para a cultura e a ciência em particular”.

Em carta enviada ao Presidente da ABC, Luiz Davidovich, e ao Acadêmico e diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, a ANCiU destacou: “O Museu abrigava importantes peças de patrimônio natural, cultural e histórico, não só do Brasil, mas de toda a América do Sul”.

Desejo comum a todas as declarações, a Academia de Ciências Físicas, Matemáticas e Naturais da Venezuela atentou para a necessidade de mobilização das autoridades e governos de toda a América do Sul em defesa das instituições “onde se realizam investigações científicas, se colecionam amostras para reconstruir o passado e realizar previsões sobre o futuro”.