Nos próximos quatro anos, o governo federal investirá R$ 45 bilhões em educação, ciência e tecnologia. O valor faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado na sexta-feira, 11 de agosto, pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ).
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O montante do eixo Educação, Ciência e Tecnologia será dividido em duas etapas: de 2023 a 2026, serão investidos R$ 36,7 bilhões; e após 2026, será disponibilizado o valor de R$ 8,3 bilhões. O novo PAC priorizará a construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de Institutos e Universidades Federais. A iniciativa também visa impulsionar a permanência dos estudantes nas escolas, a alfabetização na idade certa e a produção científica no Brasil.
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Educação Superior – Nos próximos quatro anos, a educação superior receberá R$ 4,5 bilhões de investimento do Novo PAC. Os valores priorizarão a consolidação e a reestruturação das universidades e dos hospitais universitários do país. Os investimentos são para a instalação de novos campi de ensino superior e para a retomada e conclusão das obras que estavam paradas. O programa garante também melhores condições para o funcionamento da rede de hospitais universitários e para a formação médica e multiprofissional, com incremento na capacidade de assistência e qualidade dos serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Inovação e Tecnologia – A pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico contarão com o recurso de R$ 10,2 bilhões, nos próximos quatro anos. Nessa área, o PAC investirá na construção de centros avançados para pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, no intuito de aumentar a capacidade brasileira de produzir conhecimento e inovação tecnológicas. Além disso, o programa também investirá na implantação, expansão e modernização de laboratórios de pesquisa agropecuária da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Serão financiadas infraestruturas de pesquisa que vão da genômica de última geração até a adaptação da produção nos diferentes biomas brasileiros.
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