O Acadêmico Carlos Nobre apresenta filme da Grape ESG com depoimentos de representantes de vários setores da sociedade civil em prol de um projeto de sustentabilidade para a região amazônica e para sua população.

Ele relata que nossos colonizadores europeus vieram de um continente com uma biodiversidade muito baixa, o que fez com que não dessem o devido valor às florestas tropicais. Nós, brasileiros, herdamos essa cultura e vimos a floresta com um obstáculo ao desenvolvimento.

Isso fez com que a natureza tropical riquíssima que temos nunca fosse um fator econômico para o nosso desenvolvimento – n já desmatamos 80% da mata atlântica, 50% do cerrado e 20% da floresta amazônica.

O tratamento dado à floresta amazônica nos anos 60/70, como um obstáculo ao desenvolvimento da região que deveria ser derrubado para dar lugar a pastagens, foi um grande fracasso: 60% da população amazônica hoje é extremamente pobre.

Nobre aponta que o Brasil precisa encontrar um novo paradigma de desenvolvimento, de forma a preservar nossos biomas, mas principalmente salvando a Amazônia. É preciso passar a enxergar a riqueza que temos na região e lidar com ela de forma a gerar benefício socioeconômico para o país, pois lá está reunida a maior biodiversidade, ou seja, o maior número de espécies de plantas, animais e microrganismos – do mundo. 

A gestão e o manejo adequado da região devem ser apoiados por uma rede de colaboração entre os estados nacionais e a sociedade civil. Já temos casos de sucesso de empresas bem sucedidas, aqui e no exterior, com produtos de origem amazônica, tratados de maneira sustentável.

“Qual o nosso papel? Tornar a Amazônia primeira potência socioambiental da biodiversidade, combinando os conhecimentos tradicionais com tecnologias e conhecimentos modernos. Uma bioeconomia que mantenha a floresta em pé, os rios e o bem estar das populações, com justiça social e com sustentabilidade”, diz Nobre.

Isso é totalmente possível, só depende da nossa vontade. A Amazônia 4.0 é o exemplo desse novo paradigma.

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