Leia matéria de Fernanda Torquatto, do G1 Minas, publicada em 28/11, com o ex-membro afiliado da ABC (2015-2019) Gustavo Menezes:

Enquanto grande parte dos pesquisadores está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina ou de um remédio para a Covid-19, membros do Centro de Biologia Gastrointestinal do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG estão em busca de soluções para as comorbidades, que aumentam consideravelmente o risco de morte pelo coronavírus.

A pesquisa tem o foco no tratamento da esteatose hepática, que é a famosa gordura no fígado, uma comorbidade presente em 33% da população mundial, segundo o professor Gustavo Menezes, que está a frente do laboratório.

Há uma semana, os pesquisadores receberam uma verba de R$ 400 mil para a pesquisa que realiza testes em camundongos com um medicamento que, em três dias de uso, reduz drasticamente a gordura no fígado. A redução deixaria o animal, que antes poderia ter complicações se fosse infectado pelo coronavírus, com os mesmos riscos de morte de um camundongo saudável.

Segundo o professor Gustavo Menezes, testes já comprovaram que camundongos gordos, com excesso de gordura no fígado, que receberam o medicamento tiveram a mortalidade reduzida em relação a camundongos magros, no caso de infeções bacterianas.

“Nós verificamos que em torno de 20% dos animais magros morriam da infecção, enquanto os animais gordos tinham uma taxa de mortalidade de 80%. Mas quando o animal gordo é tratado, ele volta a morrer 20%. Aí a gente aplicou a mesma técnica pra testar essa redução de gordura no fígado, em relação à Covid-19”.

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