Na 3a feira, 21/7, a 16a edição da série  O mundo a partir do coronavírus dosWebináriosABC foi sobre a PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA ATRAVÉS DA BIOECONOMIA. 

Os benefícios da natureza para o bem estar humano são o foco dessa conversa, assim como a divisão justa e equitativa dos benefícios oriundos do uso sustentável das espécies amazônicas, visando a construção de uma bioeconomia para o Brasil. Os povos indígenas estão presentes há mais de 13 mil anos na Amazônia, manejando a floresta, os rios, produzindo os cuidados do corpo, desenvolvendo tecnologias e mantendo relações cosmo políticas. Essa integração de conhecimentos pode ser preciosa para a região.

Para debater essas questões, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) convidou:

  • O Acadêmico Carlos Nobre, doutor em meteorologia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas e presidente do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Ele é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia Mundial de Ciências (TWAS) e membro estrangeiro da National Academy of Science (NAS). Ele abordou o projeto que está desenvolvendo, Amazônia 4.0, que trata da criação de ecossistemas de inovação e o enraizamento de uma nova bioeconomia.
  • O indígena do povo Tukano João Paulo Barreto, mestre e doutorando em antropologia social pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É pesquisador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI), idealizador e co-fundador do Centro de Medicina Indígena da Amazônia. Ele abordou o sistema de conhecimento e noção de tecnologias indígenas, utilizado com o propósito de manter o mundo terrestre em equilíbrio, e a importância da troca de conhecimentos de forma simétrica.
  • O Acadêmico Carlos Joly, doutor em ecofisiologia vegetal pela Universidade de St. Andrews, na Escócia, com pós-doutorado pela Universidade de Bern, na Suíça. É coordenador do Programa Biota/Fapesp e da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos/BPBES. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), entre outros órgãos nacionais e internacionais. Ele tratou da bioeconomia baseada na quimiodiversidade das espécies amazônicas e os exemplos de uso sustentável dos recursos, como em Mamirauá.

Os moderadores foram o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e o vice-presidente para a Região Norte, Adalberto Luis Val.


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