capitolio_edit.jpgA comunidade científica aplaudiu de pé a recente atitude do Congresso norte-americano pela defesa da ciência, tecnologia e inovação. Além de rejeitar os cortes propostos pela Casa Branca, os parlamentares aprovaram um acréscimo significativo no orçamento da pasta, que subiu 12,8% ou seja US$ 20,1 bilhões, chegando ao montante de US$ 176,8 bilhões. (Leia matéria completa da Science)

Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich parabenizou a atitude do Congresso norte-americano que, segundo ele, agiu de forma independente e consciente. “É notável a percepção do Congresso dos Estados Unidos sobre o papel essencial da ciência e da inovação tecnológica no desenvolvimento e protagonismo internacional daquele país”, afirma Davidovich.

“O orçamento aprovado pelo Congresso, e já assinado pelo Presidente Donald Trump, representa o maior aumento anual de recursos para ciência básica e aplicada desde 2009”, salienta o professor.

Membro titular da ABC e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Virgílio Augusto Fernandes Almeida também comentou a atitude dos parlamentares. Para o professor, fica evidente a visão estratégica e moderna do Congresso. “Ao aumentar o orçamento de C&T, o Congresso torna claro que C&T é elemento essencial na construção do futuro da sociedade, seja na medicina, na economia, na inovação, na segurança ou na educação”, diz Almeida.

Para o Acadêmico, o posicionamento do Congresso norte-americano também deixou evidente que os parlamentares ouvem as preocupações da sociedade. “Percebe-se uma atenção com a população ao incluírem no orçamento de C&T recursos para a pesquisa cientifica estudar o problema da violência com armas no país”, avalia.