Confira matéria do jornal O Globo:

Após uma pandemia que expôs a dependência internacional do Brasil para obter insumos de saúde, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu acelerar a produção de vacinas nacionais. Desde janeiro, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), principal órgão de fomento à ciência no país, investiu R$ 4,4 milhões no desenvolvimento de imunizantes contra malária, chikungunya, febre do mayaro e dengue. O valor é o dobro do desembolsado durante todo o ano passado.

Os recursos dispensados até agora foram voltados para três projetos específicos desenvolvidos por universidades federais, e o planejado é investir, até dezembro, R$ 10,5 milhões, cifra que supera os valores dos últimos anos.

Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, foram R$ 9,4 milhões liberados para o desenvolvimento de vacinas. Em 2021, contudo, não houve novos recursos para a área. Já em 2022, apesar de a financiadora ter assinado contratos que somavam R$ 9,2 milhões para pesquisas de imunizantes, somente R$ 2,2 milhões foram efetivamente liberados.

A maior parte dos recursos tem como fonte o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDTC), cujo orçamento neste ano é de R$ 5 bilhões. Em 2022, um texto elaborado pelo governo de Jair Bolsonaro abria caminho para travar as verbas do fundo, mas a proposta foi rejeitada pelo Congresso, que proibiu contingenciamento de recursos para o fomento da ciência.

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