Leia carta do editor-chefe dos Anais da ABC, Alexander W. Kellner, também diretor do Museu Nacional da UFRJ:
Apesar de todas as dificuldades e desafios que a ciência brasileira tem passado, estamos muito felizes em anunciar duas novas marcas para os Anais da Academia Brasileira de Ciências (AABC). A primeira é o fato de que no ano que passou (2021) conseguimos publicar um total de 447 trabalhos (além de 12 letters), divididos em oito fascículos. Este é o maior número de artigos até o presente momento, ultrapassando os 350 de 2020. Apesar de ser claro que quantidade não necessariamente representa qualidade, é de fundamental importância se ter a noção que uma revista multidisciplinar como os AABC – a única com esse escopo publicada no país -, tem que procurar se tornar representativa em muitas áreas para que possa ser considerada (e consultada!) pelos cientistas dos principais centros de pesquisa em nível nacional e do exterior.
Confirmada a validade dessa estratégia que vem sendo implementada ao longo dos anos, temos a segunda boa notícia: o índice de impacto da revista (AABC 2021 IF) subiu novamente, chegando ao mais alto patamar de todos os tempos – 1.811! O IF de cinco anos ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 2 (2.013)!
Aqui cabe um reconhecimento ao trabalho dedicado (e não remunerado!) dos quase 100 editores (associados e de área), que são o motor dessa revista. Naturalmente, também cabe um agradecimento especial às centenas de autores brasileiros e do exterior em confiarem a publicação do resultado de suas pesquisas.
Para continuar melhorando esses índices (independentemente do que possam – ou não – significar), pedimos aos colegas que continuem enviando bons trabalhos para os AABC. Naturalmente, contamos com a compreensão que a revista da Academia Brasileira de Ciências tem que fazer um esforço para publicar apenas trabalhos relevantes nas mais diferentes áreas do saber. Para que se tenha uma ideia, em 2021 foram submetidos 1528 manuscritos e o número de trabalhos recusados (alguns submetidos em anos anteriores) chegou a 1200. Uma vez que os AABC é de acesso aberto e não cobra taxas de publicação, a concorrência é grande. Por isso é importante que apenas manuscritos com resultados relevantes sejam submetidos à revista. Ademais, lembramos que os AABC estão classificados como Qualis A2 em todas as áreas, um bom atrativo, mas que necessariamente aumenta o rigor da seleção.
Por último, solicitamos aos autores e colegas que façam um esforço em divulgar os seus trabalhos publicados nos AABC e a revista como um todo para alunos e colegas. Lembramos, que desde 2013, os AABC publicam uma newsletter com um resumo dos artigos e destaques de cada fascículo, uma boa ferramenta a ser utilizada nessa divulgação.
Termino por convidar a que todos consultem os trabalhos publicados na revista, que podem ser obtidos, sem custo, na base SciELO. Com toda certeza, vocês irão encontrar artigos relevantes para os seus estudos.
Alexander W. A. Kellner
Editor-Chefe Anais da Academia Brasileira de Ciências