Leia matéria de Gabriel Alves para Folha de S. Paulo, publicada em 17/11:

Um sistema integrado de monitoramento do oceano poderia ter avisado as autoridades, com alguma antecedência, que uma grande mancha de óleo se aproximava da costa brasileira. Mas o país não possui tal sistema ou um instituto nos moldes da agência americana Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica). O conhecimento produzido no país sobre sua costa e o oceano ainda é fragmentado, e falta integrá-lo, armazená-lo e disponibilizá-lo para a prevenção de acidentes.

No papel, ele até existe e tem nome. O Inpo, o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas, foi concebido em 2010. O instituto chegou a ser “formatado” no ano de 2013, mas, com a instabilidade política e crise econômica dos anos seguintes, ficou fora das prioridades governamentais. Agora, após o vazamento de óleo que atingiu mais de 500 locais no Nordeste e no Espírito Santo e pegou todo mundo desprevenido, a pressão para colocar o Inpo em pé cresceu.

Leia a matéria na íntegra.

Citado na matéria, o professor de estruturas oceânicas da Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Segen Estefen, é quem lidera as negociações sobre o Inpo com o MCTIC. Ele está organizando uma reunião sobre o Inpo, que será realizada na ABC, em 10/12.