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De: 3 de julho de 2017

Até: 5 de julho de 2017

Local: Academia Brasileira de Ciências (ABC) | Rio de Janeiro (RJ)

A Academia Brasileira de Ciências (ABC), em parceria com a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW), União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) e a Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos EUA (NAS) organizou um evento fechado no Rio de Janeiro, de 3 a 5 de julho de 2017, na sede da ABC, sobre inovações tecnológicas relativas à segurança química.

O evento, com foco na ciência pela paz, foi restrito a 50 participantes convidados, entre brasileiros e estrangeiros. A proposta foi criar uma oportunidade para cientistas e técnicos especialistas locais interagirem com seus pares de fora do Brasil em sessões sobre temas como sensoriamento remoto aplicado à detecção de produtos químicos usados como armas, diagnósticos em locais que sofreram ataque químico, sensores para monitorar vazamentos tóxicos em processos, transporte e armazenamento de produtos industriais, etc.

Programa

 

Palestrantes do workshop Ciência pela Paz reunidos no salão da ABC, oriundos de mais de dez paises

Entre os dias 3 e 5 de julho, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) sediou o “Workshop Internacional de Tecnologias Inovadoras para Segurança Química: Ciência pela Paz”, promovido pela Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês) dos EUA em parceria com a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW), a ABC e a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac).
As sete sessões plenárias multidisciplinares envolveram pesquisadores das mais diversas áreas para debater temas como o que o meio ambiente tem a oferecer para a investigação de armas químicas; análise de imagens de satélite e sensoriamento remoto relacionadas a armas nucleares; biogeoquímica marítima e a monitoração oceânica; biodetecção de doenças e ataques biológicos; sensores ecogenômicos móveis; equipamentos portáteis para coleta e análise em locais de risco; dispositivos para documentação remota e gerenciamento de evidências forenses; veículos aéreos não-tripulados para detecção, identificação e monitoramento de agentes químicos, biológicos, radioativos ou nucleares; interface homem-máquina, visão de máquina, realidade virtual e realidade aumentada. Estiveram representadas as empresas Embrapa Labex e Basil Leaf Technologies, além da Agência Sueca de Pesquisa em Defesa (FOI Sweden); Organização Holandesa para Pesquisa Científica Aplicada (TNO); Instituto de Pesquisa Industrial para Automação e Medidas (PIAP), na Polônia; e o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil (MCTIC).
Também apresentaram trabalhos no evento representantes das instituições de ensino e pesquisa Centro James Martin de Estudos de Não-proliferação do Instituto de Estudos Internacionais Middlebury, em Monterey (EUA); Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey (MBARI, na sigla em inglês), nos EUA; Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano/CNPEM); Laboratório Nacional do Nordeste do Pacífico (PNNL, na sigla em inglês), nos EUA; Universidade da Costa Rica; Universidade de Bonn, na Alemanha; Universidade Federal do Paraná; Universidade Nacional do Sul da Argentina; Universidade de Pamplona, na
Colômbia; e Universidade de Stanford (EUA).

Fonte: Relatório de Atividades 2017 pg23