O Brasil pode perder a onda da inteligência artificial e ficar para trás em inovação se não mudar de postura, diz o professor de ciência da computação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Virgilio Almeida, que está no grupo de especialistas chamados ao Palácio do Planalto para falar sobre os impactos da IA na economia, no mundo do trabalho e o desafio regulatório.

Almeida foi convocado para aconselhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a tecnologia e avalia que o investimento em pesquisa precisa subir dez vezes.

Segundo ele, o país precisa definir os incentivos corretos para prevenir que IAs desenvolvidas no exterior não tenham “efeitos indesejados” como a substituição descontrolada do trabalho.

Embora Lula tenha eleito a IA como uma prioridade para o encontro do G20 em julho, o Estado brasileiro avançou muito pouco desde novembro, quando a ABC (Academia Brasileira de Ciências) divulgou um estudo coordenado por Almeida com um alerta: o país está dez anos atrasado na pesquisa em inteligência artificial.

“Nada mudou”, diz Almeida, que passou pelo Berkman Klein Center for Internet and Society na Universidade de Harvard.

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