Leia artigo do Acadêmico Isaac Roitman, professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq e membro do Movimento 2022 – 2030 o Brasil e o Mundo que queremos, publicado no Monitor Mercantil em 22/1:

O xadrez é um jogo de tabuleiro disputado entre dois jogadores e que requer a capacidade de raciocínio lógico e estratégico. A origem do xadrez é controversa. Acredita-se que o jogo se originou na Índia do século 6, sendo chamado de Shaturanga, que significa “os quatro componentes de um exército” em Sânscrito. Assim, nele estavam representados a infantaria, cavalaria e o povo (peões, cavalos e rainha), bem como as carroças e os elefantes.

Posteriormente, com as rotas comerciais, o jogo foi levado à China e à Pérsia, onde recebeu o nome de xadrez, decorrente da palavra persa shah (rei). Da Pérsia, o xadrez migrou para o norte africano, Espanha e Portugal, difundindo-se pela Europa no período entre os séculos 8 e 15. Nesse percurso, incorporou elementos tipicamente medievais, como as figuras das torres dos castelos e dos bispos, que substituíram as carroças e os elefantes, respectivamente.

O xadrez é um jogo que pode ser utilizado como uma ferramenta pedagógica para desenvolver habilidades importantes em crianças e jovens. Ele ajuda a melhorar a memória, a concentração, o planejamento e as tomadas de decisões. Ele pode ser usado como suporte pedagógico em várias disciplinas, como matemática, artes, história, geografia e ética. Por exemplo, na matemática, o tabuleiro e a movimentação das peças podem ser associados com a geometria e suas dimensões.

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Atualmente muitos municípios incorporaram a prática do xadrez nas escolas. A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) é autora do PL 2993/2021, que acrescenta a obrigatoriedade do ensino de xadrez à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). A proposta, aprovada no Senado, quer levar a prática do xadrez nas escolas públicas e privadas como forma de melhorar o desempenho dos alunos dos ensinos fundamental e médio, e aguarda análise da Câmara dos Deputados.

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Leia o artigo na íntegra no Monitor Mercantil, aberto.