Em coluna para a Folha de S. Paulo, o presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron faz um balanço da utilização, desenvolvimento e regulação da Inteligência Artificial no Brasil e cita documento publicado em novembro pela Academia Brasileira de Ciências. Confira!

Conta o New York Times, em reportagem publicada no início deste mês, que, em 2015, Elon Musk, o controverso dono de X, Tesla e Space X, e Larry Page, o mitológico cofundador do Google, engataram um acalorado debate sobre o futuro da inteligência artificial.

Eles estavam na Califórnia, era aniversário de Musk, e os dois se confrontaram, na frente de convidados, sobre os rumos da nova tecnologia. Musk, segundo relatos, via na IA uma ameaça à humanidade, enquanto Page alimentava uma visão utópica das potencialidades da nova fronteira computacional.

Passados oito anos do encontro e dezenas de bilhões de dólares investidos, a IA se tornou o centro do debate no mundo, e a polêmica dos empresários americanos que ajudaram a moldar a economia global tal qual a conhecemos hoje segue mais viva que nunca.

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Contemplando esse amplo aspecto da governança e da regulamentação, é necessário permitir a aproximação de pesquisadores públicos, sem violar os preceitos da iniciativa privada. A academia, agências regulatórias e centros de pesquisa públicos precisam participar desse movimento. As novas regulamentações poderiam, por exemplo, prever a destinação de parte do lucro obtido com a IA para que a produção científica e o monitoramento ético tenham fôlego para acompanhar o setor.

Nesse sentido, é louvável a iniciativa da Academia Brasileira de Ciências, que lançou um documento para o desenvolvimento responsável da IA no Brasil. O órgão reforça a importância de aumentar os investimentos na área, tanto em infraestrutura quanto em capacitação profissional. O documento também ressalta que o Brasil precisa se posicionar não apenas como importador, mas produtor dessa tecnologia e, para isso, necessita de políticas assertivas para a retenção de talentos no país.

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Leia a coluna completa na Folha de S. Paulo.