Leia artigo das Acadêmicas Alicia Kowaltowski (USP) e Claudia Bauzer Medeiros (Unicamp), e do professor de física da USP, Paulo Nussenzveig, publicado na Times Higher Education em 9 de outubro:

A Coalizão S (Coalition S), iniciativa liderada pela Europa focada em alcançar acesso aberto total e imediato a publicações científicas, lançou recentemente uma proposta para introduzir faixas de preços variáveis ​​para taxas de publicação de artigos (APCs, na sigla em inglês) de acordo com os países dos autores.

A ideia louvável é promover um quadro unificado e transparente para estabelecer preços globais equitativos para o modelo “dourado” de acesso aberto, no qual os editores, relutantes em ver as suas elevadas margens de lucro corroídas, têm insistido. Atualmente, este modelo de pagar para publicar tem a clara desvantagem de que muitos autores – especialmente aqueles que trabalham em economias em dificuldades ou com menos acesso ao financiamento da pesquisa – podem ser impedidos de publicar.

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A proposta liderada pela Coligação S sobre “preços globais justos” divide os países em quatro faixas – alfa, beta, gama e delta. Espera-se que os autores nesses países paguem contribuições da APC de 20, 50, 80 e 100 por cento dos preços publicados. Infelizmente, a proposta é chocantemente inadequada, especialmente no que diz respeito às contribuições relativas esperadas da APC para os autores latino-americanos.

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