Reportagem do Estadão ouviu os membros titulares da ABC Ana Flávia Nogueira e Aldo Zarbin. Confira:

O Nobel de Química deste ano foi concedido a três cientistas que criaram os chamados pontos quânticos, trazendo a até então abstrata nanotecnologia para o nosso cotidiano. Esses pequeníssimos cristais estão presentes nas telas das televisões de tecnologia LED e nos exames médicos de imagem, onde as nanopartículas são responsáveis por criar as diferentes cores.

A empresa holandesa Philips e a japonesa Sony foram pioneiras no uso dessa tecnologia para melhorar a cor e a definição das telas de suas televisões há uma década. Algumas lâmpadas de LED também incorporam pontos quânticos para conseguir novos matizes luminosos.

Os pontos quânticos também são usados na geração de imagens na medicina, para guiar cirurgiões na remoção de tecido cancerígeno e também para determinar com mais precisão os alvos de determinadas drogas oncológicas. Os cristais estão presentes em painéis solares e estufas.

“Esse prêmio já era esperado dadas todas as aplicações da tecnologia”, afirmou a diretora do Centro de Inovações em Novas Energias (Cine) da Unicamp, Ana Flávia Nogueira, integrante da Academia Brasileira de Ciências (ABC). “A grande revolução dessa pesquisa foi mostrar que a composição desses pontos é a mesma e que a diferença está no tamanho; isso era bem inesperado.”

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Leia a reportagem completa no Estadão.


A Acadêmica Ana Flávia Nogueira também concedeu entrevista à Folha de S. Paulo sobre o tema, confira:

Nobel de Química 2023 vai para pontos quânticos, hoje usados em TVs e luminárias de LEDFolha de S. Paulo – 04/10/2023