Confira a entrevista do Acadêmico Marcio de Castro Filho para a Revista Pesquisa Fapesp:

O geneticista mineiro Marcio de Castro Silva Filho é usuário da FAPESP desde o começo da carreira científica, quando recebeu um convite para integrar o programa Jovens Talentos da Universidade de São Paulo (USP), em 1994. A iniciativa tinha endereço: atrair pesquisadores novos, com formação no exterior, para trabalhar na instituição. Com Castro, deu certo. Em poucos anos, construiu uma carreira científica na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) com laboratório e projetos apoiados pela Fundação.

Quase 30 anos depois, Castro deixou de ser apenas cliente da FAPESP, tornando-se dirigente da agência. Em 27 de abril ele assumiu a Diretoria Científica em substituição ao neurocientista Luiz Eugênio Mello. Será uma oportunidade de melhorar processos que ele, como usuário, sentia que poderiam ser mais eficazes.

Marcio de Castro nasceu em Belo Horizonte e cursou engenharia agronômica na Escola Superior de Agricultura de Lavras, hoje Universidade Federal de Lavras (Ufla). No estágio que viria a fazer na Embrapa Milho e Sorgo, definiu como sua especialidade a genética de plantas, que aprofundou no doutorado na Bélgica e nas pesquisas realizadas na Esalq. Entre outros temas, trabalha com a interação planta-inseto da cana-de-açúcar. O pesquisador mostrou também, em colaboração com um grupo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que a informação biológica e a informação digital têm uma mesma estrutura matemática.

No início deste século, Castro começou a colaborar com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na avaliação dos programas de pós-graduação, tendo ocupado a posição de diretor da agência entre 2011 e 2016. Quando foi definido como diretor científico da FAPESP, era pró-reitor de Pós-graduação da USP. Na entrevista a seguir, concedida presencialmente na sede da Fundação, o novo diretor fala de seus trabalhos científicos mais relevantes e expõe algumas ideias de como pretende contribuir para o avanço da ciência no país.

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Leia a entrevista completa na Revista Pesquisa Fapesp.