Leia artigo do Acadêmico Isaac Roitman, professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq, membro do Movimento 2022 – 2030 O Brasil e o Mundo que queremos, publicado no Monitor Mercantil em 10/10:

Darcy Ribeiro, um brasileiro iluminado, emitiu um pensamento que dá o título desse artigo. Ele criou duas universidades, a Universidade de Brasília e a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Em parceria com Anísio Teixeira e outros educadores, defendiam que a educação seria o melhor caminho para conquistarmos um Brasil democrático sem injustiça social, com condições de vida dignas, com oportunidades de cada brasileiro e brasileira conquistarem seus sonhos.

Os recentes bloqueios no orçamento das Universidades públicas federais revelam de forma explícita esse projeto desumano e impatriótico que nos conduzirá a ser um país periférico e colonizado, com a desconstrução do ensino público, gratuito e de boa qualidade. As ações planejadas destroem o melhor caminho para um futuro virtuoso: o ensino, como direito fundamental de todos, e o desenvolvimento científico fundamentais para a construção de uma sociedade feliz e harmônica.

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Em vez de colocar as Universidades públicas em estado terminal, o que precisamos, é uma revitalização da educação brasileira, desde a primeira infância até a pós-graduação. No ensino superior, a verdadeira autonomia deve ser conquistada. É preciso que a Universidade se envolva de corpo e alma na melhoria do ensino básico, formando um professor contemporâneo que atue como estimulador e que encante os seus estudantes. A Universidade deve estar aberta para atividades de estudantes do ensino fundamental e médio. Sem egressos do ensino básico que pensem, contestem, que criem, não teremos uma Universidade de qualidade.

O processo de escolha dos dirigentes deve ser repensado. Uma prioridade é que a Universidade se envolva de corpo e alma na melhoria do ensino básico formando um Professor contemporâneo que atue como estimulador e que encante os seus estudantes.

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A Universidade deve reconquistar a vanguarda para gerar uma estratégia que apontem para um futuro virtuoso do país. A crise na Universidade pode ser vencida e ela se tornar, como dizia Paulo Freire, uma instituição libertária que transforme o homem e o mundo.

Leia o artigo aberto, na íntegra