Confira o artigo da Acadêmica Mercedes Bustamante para a coluna de Maria Hermínia Tavares na Folha de S. Paulo, publicado em 13/7. Esta coluna foi escrita para a campanha #ciêncianaseleições, que celebra o Mês da Ciência. Bustamante é professora titular do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB) e vice-preisdente da ABC para a região de Minas Gerais e Centro-Oeste.
Em julho de 2022, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) abriu o Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pela ONU em 2015, englobam o combate à pobreza, a proteção do planeta e a garantia de paz e prosperidade para todos até 2030. Entre os 17 ODS, aqueles baseados na biosfera sustentam metas sociais, econômicas e ambientais.
Os milhões de espécies da Terra influenciam uma ampla gama de processos ambientais. Ciência, tecnologia e inovação seguem desvendando os ecossistemas, seus componentes e seu funcionamento. Sensores no espaço coletam cada vez mais informações sobre o estado do planeta. Análises de DNA desbravam a diversidade de microrganismos, plantas e animais em todos os ambientes. Ainda assim, ecossistemas estão perdendo biodiversidade a taxas alarmantes pela apropriação humana de recursos naturais, contaminação, perda de habitat e mudança do clima.
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Os estudos sobre biodiversidade e ecossistemas preparam o caminho para sociedades sustentáveis e representam um investimento crucial para o futuro.