Leia artigo do Acadêmico Isaac Roitman, professor emérito da Universidade de Brasília, pesquisador emérito do CNPq, membro da Academia Brasileira de Ciências e membro do Movimento 2022-2030 O Brasil e Mundo que queremos, publicado no Monitor Mercantil em 24/7:

O autor acrescenta: “A menos que a comunidade científica compreenda esse problema de desempoderamento sistêmico no governo e na política, a ciência continuará sendo manipulada dentro de um jogo político dominado por interesses. Parece que a sub-representação da ciência continua, a menos que o processo do próprio governo se torne mais diversificado. Os próprios cientistas podem ajudar demonstrando maior liderança de pensamento, demonstrando mais entusiasmo em se tornar parte do governo em todas as suas formas e valorizando as contribuições dos colegas que se envolvem”.

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Considero importante que os debates e propostas da SBPC e ABC sejam considerados pelos governantes, como também a participação dos cientistas no ambiente político. Podemos nos inspirar na história revisitando dois exemplos de cientistas que exerceram o cargo de presidente e que contribuíram de forma significativa para o progresso de seus respectivos países.

O primeiro, o do químico Chain Weizmann, que foi o primeiro presidente de Israel (1948-1952), que consolidou e semeou as bases da nova nação judaica. O segundo, o engenheiro aeronáutico Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalan, que foi presidente da Índia (2002-2007).

Me pergunto, voltando à realidade de nosso país, se seria uma boa ideia termos um cientista na Presidência da República?

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Leia o artigo de opinião na íntegra no Monitor Mercantil, gratuitamente.