Leia materia de Daniela Klebis para o Jornal da CiIência, publicada em 30 de setembro:
O Rio de Janeiro recebe nesta semana lideranças científicas de mais de 70 países para a 17ª Conferência Geral da Academia Mundial de Ciências (TWAS). Realizado em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o evento reúne, de 29 de setembro a 2 de outubro, autoridades, pesquisadores e representantes de organizações do Sul Global para debater o papel da ciência na construção de um futuro sustentável. A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Francilene Garcia, foi uma das convidadas a discursar na cerimônia de abertura.
Em sua fala, Garcia destacou a urgência de ampliar a cooperação entre os países da região e repensar como essas nações podem se organizar para enfrentar desafios como as mudanças climáticas e as transformações digitais e sociais que afetam o mundo inteiro.
“O Brasil acredita firmemente na cooperação Sul-Sul, queremos parcerias justas e iguais com a América Latina, África, Ásia e Caribe – compartilhando infraestrutura, valorizando o conhecimento local e construindo tecnologias que funcionem para nossos povos. Isso é fundamental para um sistema científico global mais justo, mais equilibrado”, declarou.
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“Nossa comunidade científica é vibrante e criativa. O Brasil é um dos maiores produtores de conhecimento científico do Sul Global e contribui em diversas áreas: no monitoramento da Amazônia e dos oceanos, no desenvolvimento de vacinas e soluções para a saúde, no avanço de energias renováveis e tecnologias digitais, e na exploração da inteligência artificial para o bem social”, acrescentou.
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Garcia ressaltou a importância da diversidade para uma ciência mais inclusiva e cooperativa, destacando a presença inédita de mulheres na liderança de instituições científicas – Helena Nader, na Academia Brasileira de Ciências (ABC), e Quarraisha Abdool Karim, presidente da TWAS, ao lado da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Ao encerrar, convocou os participantes a refletirem sobre quais ‘pontes de conhecimento e amizade’ podem ser construídas para transformar o futuro de forma concreta.
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