O mundo enfrenta uma realidade assustadora à medida que a crise climática ganha destaque, amplificando emergências globais e ameaçando desfazer décadas de progresso em saúde pública. O ano de 2023 foi confirmado como o período mais quente nos registros de dados de temperatura global desde 1850, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, implementado pela Comissão Europeia. As reverberações desse calor se expressam das mais diversas formas, incluindo a exacerbação da insegurança alimentar, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, além da proliferação de doenças sensíveis ao clima.

Por mais que existam iniciativas importantes como o Acordo de Paris, que propõe a meta de limitar o aumento da temperatura média global para 1,5 °C, há fortes indícios que que esses “combinados”, só existentes no mundo das ideias, não terão efetividade. Inclusive, é provável que atinjamos 2,7 °C até o final do século XXI e cheguemos a casa dos 2°C já em 2050, o que acarretaria em um aumento de 370% nas mortes relacionadas ao calor, de acordo com projeções divulgadas pelo periódico científico The Lancet. 

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