A Academia Nacional de Engenharia (ANE) lançou em março de 2022 um documento intitulado “Engenharia para o Futuro”. Segundo o presidente da ANE, Francis Bogossian, a evolução tecnológica e a globalização transformaram o mundo de forma rápida nos últimos anos. As inovações que afetam a forma como as pessoas convivem em sociedade geram mudanças em todos os setores e nas profissões, até nas mais tradicionais. A engenharia, uma das mais antigas, também enfrenta os desafios desse novo mundo. E como deve ser a engenharia do futuro? Quais devem ser suas preocupações e/ou linhas de condução? Produção sustentável, inteligência artificial, internet das coisas são realidade neste novo cenário e estão no centro da discussão sobre o novo papel da engenharia.
Essas questões e mais algumas outras foram temas de reflexão do Grupo de Trabalho sobre Engenharia do Futuro, da Academia Nacional de Engenharia, coordenado pelo membro da ANE e da ABC José Roberto Boisson de Marca Alvaro Toubes Prata, Edson Hirokazu Watanabe (UFRJ) e Virginia Sampaio Teixeira Ciminelli (UFMG). A conclusão de meses de trabalho é este documento.
A ANE se coloca como uma defensora da engenharia no país, para que esta continue a contribuir para a qualidade de vida dos cidadãos, para a geração de riqueza para o Brasil e para o bem-estar do planeta. Neste contexto, a ANE se propõe a estar sempre em sintonia com as transformações cada vez mais rápidas das engenharias e, também, com a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, com os quais o Brasil se comprometeu, assim como alinhado com os princípios ambientais, sociais e de governança que norteiam o ESG.