Leia artigo de opinião do Acadêmico Isaac Roitman – professor emérito da Universidade de Brasília e pesquisador emérito do CNPq, assim como membro do Movimento 2022-2030 O Brasil e o mundo que queremos – publicado no Correio Braziliense, em 10/8:
O termo vacina surgiu em 1798 quando o cientista inglês Edward Jenner observou que trabalhadores de zona rural não pegavam a varíola, pois haviam tido a varíola bovina, de menor impacto para os humanos. A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina. Em 1881, o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo.A partir de então, as vacinas passaram a ser produzidas em massa e tornaram-se um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo. Ao longo da história, elas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de poliomielite, sarampo e tétano, entre várias outras doenças. Hoje, são consideradas o procedimento com melhor custo-benefício em saúde pública.Em 1903, o médico Oswaldo Cruz, ao assumir a Diretoria-geral de Saúde Pública, promoveu a campanha de saneamento básico da cidade do Rio de Janeiro e tomou a decisão de erradicar as doenças como a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Em junho de 1904, o governo tornou a vacinação da população obrigatória e, apesar da campanha contrária, foi aprovada em 31 de outubro.(…)Destacaria como vacinas, para termos um Brasil e um mundo melhor, a educação, a solidariedade, a compaixão, a serenidade, a humildade, a responsabilidade social, a caridade e a ética. Essas vacinas para paz devem ser introduzidas nos primeiros anos de vida, quando ocorre a construção da personalidade.
Seus efeitos serão mantidos por toda a vida. É pertinente lembrar pensamentos de singular inspiração. Platão: “A paz do coração é o paraíso dos homens”. Albert Einstein: “A paz é a única forma de nos sentirmos humanos”. Jimi Hendrix: “Quando o poder do amor superar o amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz”.
Leia o texto na íntegra, aberto, no Correio Braziliense.