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Ciências Biomédicas | MEMBRO CORRESPONDENTE

Timothy John Williams

(WILLIAMS, T. J.)

31/03/1945
Britânica
30/05/2007

Timothy Williams nasceu, filho de Francis e Joyce Williams, em Gloucester, Inglaterra, em 31 de março de 1945. A partir de sua escola secundária, a Sir Rhomas Richs Grammar School , ele obteve uma vaga no University College London, para estudar Fisiologia, onde o Chefe do departamento era o Prêmio Nobel Andrew Huxley. Depois de receber seu diploma de B.Sc., Williams tornou-se um assistente de pesquisa no Instituto Kennedy de Reumatologia em Londres e fez o ph.D. tendo como orientador Heinz Schild, Professor de Farmacologia na University College London. Williams obteve seu ph.D. em Farmacologia, em 1978. Mudou-se para uma posição de pesquisa com o Professor Graham Lewis no Royal College of Surgeons, em Londres, finalmente tornando-se Lente em Farmacologia. Ele então se mudou em 1984 para assumir um posto do MRC no Centro de Ciências Clínicas, em Northwick Park, Londres. Em 1988, Williams foi indicado como Professor Asthma UK de Farmacologia Aplicada no Instituto Nacional do Coração e Pulmão, que mais tarde tornou-se parte do Imperial College London. Ele é agora Chefe da Seção de Biologia do Leucócito, Vice-Chefe do Centro do MRC/Ástoma UK para os Mecanismos Alérgicos da Asma, e Decano do Campus da Faculdade de Medicina do Imperial Caleje . Williams tornou-se interessado nos mecanismo inflamatórios durante seu tempo como estudante do ph.D. Ele descobriu que as prostaglandinas tinham a habilidade de potencializar edemas induzidos por mediadores que aumentam a permeabilidade e que isso dependia da atividade dos vasodilatadores (Nature 1973, Nature 1977). Ele descobriu, também, que os neutrófilos eram capazes de induzir permeabilidade microvascular elevada (Nature 1981). Subseqüentemente, com Susan Bradem, ele descobriu a potente atividade vasodilatadora do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (Nature 1985, Nature 1988). Então, ele descobriu o potente quimioatrativo do eosinófilo, a eotaxina, que está altamente expressa nos pulmões dos asmáticos ( J. Exp. Med. 1994). Essa quimiocina é objeto de várias patentes, e medicamentos protótipos têm sido desenvolvidos para bloquear seu receptor nos eosinófilos, CCR3 (J. Biol Chem 2000). A eotaxina é produzida em reações alérgicas e infecções parasitárias por vermes. Descobriu-se que os ancilóstomos produzem uma protease que torna inativa a eotaxina, a qual pode ajudar o parasita a penetrar a defesa do hospedeiro (J Immunol 2000). Pesquisa recente do laboratório de Williams tem se voltado para os mecanismos envolvidos na colonização de tecidos pelos mastócitos, demonstrando a importância do receptor BLT1 (J. Exp Med 2005). Williams publicou 166 artigos submetidos a revisores e 73 resenhas/capítulos/editoriais. Tem orientado muitos estudantes de ph.D. e pesquisadores em pós-doutoramento e examinou 61 pós-graduados em ph.D. e M.D. Williams tem estado envolvido com uma colaboração de longa existência com instituições do Brasil desde 1989, com uma ligação entre seu laboratório e o Instituto Oswaldo Cruz, patrocinada pelo British Council e a CAPES. Muitos estudantes de ph.D. e pesquisadores de pós-doutorado do Brasil têm trabalhado no laboratório de Williams e cientista do seu laboratório têm ministrado cursos e contribuído para congressos no Brasil. Williams tem atuado como consultor para companhias farmacêuticas e de biotecnologia no Reino Unido, Estados Unidos e Europa, e tem prestado serviços como um membro de grupo para o Wellcome Trust. Ele foi eleito Membro da Academia de Ciências Médicas (FMedSci) do Reino Unido, em 2000.