newton-morton_icone.jpgFaleceu no dia sete de fevereiro, na Inglaterra, o geneticista e membro correspondente da ABC professor Newton E. Morton, aos 88 anos.
Morton tornou-se PhD em genética pela Universidade de Wisconsin, em 1955, e, em 1988, tornou-se professor e diretor do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia Genética da Universidade de Southampton, na Inglaterra. Lá, ele permaneceu como professor até sua aposentadoria, em 2011.

Morton era considerado um dos pais da epidemiologia genética e suas contribuições nesse campo, além de numerosas, foram de importância fundamental nos estudos do papel de mecanismos genéticos na etiologia de várias doenças. Seus trabalhos teóricos e aplicados constituem as bases do arsenal de métodos e técnicas utilizados pelos pesquisadores interessados em analisar as causas de doenças complexas.

O geneticista manteve uma estreita colaboração com pesquisadores brasileiros, entre eles E. Azevedo, A. Freire-Maia, H. Krieger e I. Roizemberg, e conduziu extensos estudos genético-antropológicos sobre populações rurais brasileiras.

Morton era casado com a renomada cientista Patricia Jacobs, e deixa ela e os filhos Teru, Peter, Amy, John e Robert e netos. “Com o falecimento de Newton E. Morton, o mundo perde um extraordinário ciêntista e o Brasil, um grande amigo”, lamenta o Acadêmico e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Henrique Krieger.