Leia matéria de Emanuelle Bordallo para O Globo, publicada em 12/3:

Os países de renda média e baixa do Grupo dos 20 (G20) ultrapassaram a produção acadêmica das nações mais ricas, segundo estudo [do Acadêmico] Carlos Henrique de Brito Cruz, vice-presidente sênior da Elsevier Research Networks e professor emérito da Unicamp, apresentado durante a 8ª edição do Science20 (S20), braço científico do G20 no Brasil. De acordo com a pesquisa, a China agora lidera o ranking, que até 2020 era comandado pelos Estados Unidos, hoje na segunda posição.

Logo atrás surge a Índia, que também superou o volume de produção do Reino Unido recentemente.

Segundo Cruz, 80% das publicações científicas no mundo têm co-autores de um dos países do G20, e os Estados Unidos são o principal colaborador de 17 dos 18 países do fórum. Para o professor, adescoberta mostra como a “colaboração científica agora é obrigatória”, o que deve inspirar as trocasno S20. Nos últimos dois dias, o evento reuniu representantes das academias de ciência dos paísesmembros, organizações científicas e autoridades no Rio de Janeiro.

De acordo com Cruz, o investimento do Brasil em ciência ainda é médio em comparação aosdemais países do G20: cerca de US$ 39 bilhões, somando aportes do governo, universidades, empresas e externos. No entanto, um dos desafios é transformar os estudos em soluções lucrativas.De acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o Brasil é o 13º paíscom maior produção acadêmica, mas o 49º em inovação.

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