Confira a reportagem publicada pelo Estadão em 16 de junho de 2023:

Com a pandemia de covid-19, uma coisa ficou nítida: há espaço para o avanço das “pseudociências” no Brasil, e isso pode ter consequências graves. Essas teorias podem ser definidas como um conjunto de ideias sobre a realidade, de caráter científico, mas sem cunho e métodos realmente científicos; ou seja, ciência falsa, sem comprovação.

Ficou famoso o caso da cloroquina e da hidroxicloroquina, que foram defendidas por diversas pesquisas e médicos como tratamento precoce para o vírus, sendo que muitos ainda apoiam. No entanto, já em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e também a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informaram que não havia estudos conclusivos sobre a eficácia desses medicamentos contra covid-19, posição mantida até hoje.

Conduzido pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, um levantamento mostra que 68,9% dos brasileiros entrevistados afirmaram confiar ou confiar muito na ciência. À primeira vista parece um número positivo, mas a pesquisa “Confiança na ciência no Brasil em tempos de pandemia” revela que os brasileiros passaram a confiar menos na ciência após a crise sanitária.

Muitas instituições tiveram e continuam tendo que divulgar informações para comprovar teorias já validadas, bem como explicar à população como funcionam os métodos científicos. Recentemente, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgou uma nota em seu site oficial reiterando que não compactua com criacionismo ou desenho inteligente.

“A ciência baseia-se em evidências e observações empíricas testáveis, é dependente de métodos científicos, da compilação de dados. A ciência busca explicar fenômenos pela avaliação, comprovação e experimentação, e está sempre em desenvolvimento”, diz o comunicado de maio de 2023.

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