Avílio Antonio Franco

Apesar de ter nascido no Espírito Santo, mais precisamente na cidade Itapemirim, Avílio veio para o Rio de Janeiro para cursar a faculdade de agronomia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), onde se formou em 1967. No exterior, obteve o título de mestre em microbiologia (1974) pela Universidade de New South Wales, localizada na Austrália, e de doutor em ciências do solo (1981) pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Entre 2001 e 2002, realizou estágio de pós-doutorado na Universidade de Brisbane, Austrália. Tem experiência nas áreas de agronomia, com foco em microbiologia e fertilidade do solo e nutrição de plantas associada à fixação biológica do nitrogênio, ao uso de leguminosas arbóreas tropicais para recuperação de terras e em sistemas agroflorestais. Foi integrante do programa de pesquisas que viabilizou a fixação biológica do nitrogênio na cultura da soja, gerando, não só níveis de produtividade altíssimos, mas também uma economia anual superior a 1 bilhão de reais para o país. Isso ocorreu enquanto fazia parte do quadro de funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a EMBRAPA, entre 1968 e 2004, onde, além de cientista de solo, também foi gerente científico. Em 1976, organizou o primeiro curso intensivo sobre fixação biológica de nitrogênio. Desde então, o curso é oferecido pelo CNPAB (Embrapa Agrobiologia) a cada dois anos. Junto ao governo, foi subsecretário do então Ministérios da Ciência e Tecnologia (2004 – 2007). Entre 2007 e 2011, foi superintendente da área de finanças da Financiadora de Estudos e Projetos, a FINEP. Dentre prêmios já recebidos, destacam-se: Cientista da área de agropecuária de maior destaque em publicações e citações entre 1987 e 1997 na área de agrociências (1998), concedido pela Revista Superinteressante; Prêmio Agricultura Real (1998), de nível nacional, concedido pelo então Ministério da Agricultura e Reforma Agrária; Prêmio de Excelência Técnica (1999), concedido pela EMBRAPA; e Prêmio de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Comunidade (2001), concedido pela BHP Billiton. Além da ABC, também possui associações com a Sociedade Brasileira de Ciências do Solo (SBCS), a Associação Latino Americana de Rizobiologia (ALAR), a Academia Mundial de Ciências (TWAS, na sigla em inglês) e com a Associação de Plantas Fixadoras de Nitrogênio.