*Texto original da Agência Brasil

Almeida participou ativamente da construção de políticas como o Marco Civil da Internet na década passada, quando foi secretário nacional de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Na época, a divulgação de milhares de documentos restritos por Edward Snowden e sua equipe revelaram um complexo esquema de vigilância e espionagem pelas redes de informática, feito pelo governo dos Estados Unidos.
No Brasil, a Petrobras e a então presidente Dilma Rousseff figuraram entre os vigiados, o que motivou uma resposta institucional mais contundente. Almeida foi um dos representantes brasileiros nas reuniões internacionais que se seguiram ao incidente e contribuiu ativamente para a construção das políticas internacionais sobre o tema. De volta ao Brasil, seguiu como pesquisador na UFMG e na Universidade de São Paulo, onde atua na cátedra Oscar Sala do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, em que foi lançado o projeto “IA Responsável”, que investiga dimensões técnicas, sociais, legais e institucionais do setor.
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