Leia texto de Ana Lucia Azevedo para o Globo, publicado em 29 de abril:

A Acadêmica Mercedes Bustamante

A bióloga Mercedes Bustamante é uma das maiores autoridades do país sobre mudanças climáticas e referência mundial também no estudo da ecologia de ecossistemas e da biodiversidade. Ao longo dos anos, tornou-se especialista e uma voz ativa na defesa do Cerrado brasileiro. Desde janeiro, ela tem diante de si o desafio de impulsionar a pesquisa científica do país, como presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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— Um dos aspectos mais gratificantes de minha trajetória é a formação de recursos humanos, ver a transformação que se processa por meio da educação e como seus impactos são duradouros. Creio que isso também foi uma das grandes motivações para assumir a Capes — comenta a bióloga. — Acrescento também a possibilidade de contribuir para a geração de conhecimento na área de ecologia e meio ambiente e mostrar como isso, hoje, assume um papel tão definidor de futuro para a sociedade

Bustamante nasceu no Chile, mas também tem nacionalidade brasileira. Ela é mestre em ciências agrárias/fisiologia vegetal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e doutora em geobotânica pela Universidade de Tréveris, na Alemanha. A cientista se dedica, principalmente, a pesquisar o funcionamento de ecossistemas, em especial o Cerrado, segundo maior bioma brasileiro. Ela também atua em temas como mudanças no uso da terra e biogeoquímica.

A pesquisadora trabalhou juntamente ao Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e ao Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PMBC), em ambos os casos estudando as possibilidades na redução de impactos.

Professora titular da Universidade de Brasília (UnB), Bustamante é integrante da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Ciências (NAS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

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