Assista a reportagem do jornal Hoje, da TV Globo, veiculada em 22 de abril, mostrando, através de depoimentos de professores e e pesquisadores, que a recuperação das universidades federais, mesmo com mais recursos, deve levar um tempo. E será preciso prever um orçamento mais robusto para o ano que vem. Confira as falas da presidente da ABC e acesse o vídeo!

Professores e pesquisadores, inclusive a presidente da ABC, avaliam que a recuperação das universidades federais, mesmo com mais recursos, deve levar um tempo e requer um orçamento mais robusto para 2024.

Uma das maiores reclamações entre os estudantes de baixa renda nas universidades federais é a falta de assistência estudantil. Na última reportagem da série https://g1.globo.com/jornal-hoje/playlist/saiba-quais-sao-os-principais-desafios-das-universidades-federais-no-brasil.ghtml sobre a situação desoladora nessas instituições de ensino, o Jornal Hoje ouviu especialistas em educação e também o governo para entender os principais caminhos de solução para essa crise.

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Nos últimos cinco anos, as verbas de custeio e assistência estudantil das universidades caíram de R$ 8,6 bilhões, em 2018, para R$ 4,4 bilhões, em 2022, em valores corrigidos pela inflação. É uma queda de quase metade do dinheiro para pagar água, energia, bolsas de estudo e prestação de serviços, por exemplo.

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No final de março, o presidente Lula encaminhou um projeto de lei ao Congresso Nacional para liberar R$ 4,1 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Dinheiro para projetos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.

Para Helena Nader, presidente da Academia Brasileira de Ciências, os parlamentares precisam aprovar esse projeto de lei com urgência. “Porque se não, não vai ter recurso. Não terá financiamento para projetos que já estão aprovados”, explica.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o governo trabalha em regime de urgência para atender as universidades.

“Estamos garantindo uma recomposição orçamentária para as universidades, nós queremos construir um plano diretor, um planejamento para os anos futuros para que a gente possa garantir condições adequadas para atendimento nos campi para os estudantes, assistência estudantil, ampliação de cursos, definir quais são as vagas que nós temos que ofertar e ampliarmos para determinados cursos, portanto é um planejamento que está sendo construído tanto para as universidades federais quanto para os institutos federais também, que terão também a sua recomposição orçamentária. Portanto, é um compromisso do presidente Lula, do ministério de fortalecer e garantir a recomposição e a recuperação dessa situação crítica de algumas situações de infraestrutura em campi das universidades”, diz o ministro.

Assista o vídeo na íntegra no site do Jornal Hoje.