Coordenador brasileiro da área da saúde na cooperação entre a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Academia Chinesa de Ciências (CAS, na sigla em inglês), o Acadêmico Carlos Morel esteve na China, entre 5 e 15 de novembro, para participar da reunião anual da Sociedade Chinesa de Biotecnologia e de uma reunião sobre economia biológica da Academia de Pesquisa Avançada e Inovação de Shanxi. Morel visitou o país a convite do coordenador chinês da área da saúde na cooperação ABC-CAS, George Fu Gao, diretor do Key Laboratory of Pathogenic Microbiology and Immunology da CAS.
O Acadêmico foi acompanhado ainda pelos pós-doutores do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (CDTS-Fiocruz) Andressa Durans, Guilherme Lechuga e Paloma Pêgo, e do doutorando do Programa de Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPED-UFRJ) André Lobato.
Da esquerda para a direita: Tong Zhou (CSBT), Yi Shi (CAS), Andressa Durans (CDTS/Fiocruz), Guilherme Lechuga (CDTS/Fiocruz), Paloma Pêgo (CDTS/Fiocruz), André Lobato (PPED/UFRJ), Carlos Morel (CDTS/Fiocruz), George Fu Gao (CAS) e Jinghua Yan (CAS).
Enquanto a parceria entre as duas academias ainda está em construção na área das ciências biológicas e biomédicas, Morel defendeu que a escolha de Fu Gao como coordenador pela China já é um ótimo começo, tendo em vista o longo histórico de atividades e parcerias Brasil-China fomentadas pelo professor. “Temos todo um universo a explorar visando estabelecer novos contatos, colaborações e parcerias entre a CAS e nossas instituições, universidades e institutos de ciência e tecnologia”, contou o Acadêmico.
Médico e coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (CDTS-Fiocruz), Morel declarou que a China passou por experiências que podem ser vistas como lições de grande significado para o Brasil. Ele explicou que a ciência chinesa “saiu da obscuridade e desconhecimento para assumir posições de liderança em várias áreas de ponta”. “Hoje em dia constatamos como o investimento em ciência constituiu uma importante base para o desenvolvimento econômico e social da China”, concluiu.