Um dos principais empecilhos para o setor de inovação são as burocracias que impedem um andamento ágil dos projetos. Com esse desafio em mente e visando facilitar os trâmites de fomentos dos diversos projetos de tecnologia e inovação do país, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Educação criaram, em parceria, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, a Embrapii.

Completando 4 anos em maio deste ano, a Embrapii é chefiada atualmente pelo Acadêmico Jorge Almeida Guimarães, que também presidiu a Capes durante 11 anos, deixando o cargo em 2015. Seu objetivo principal é o fomento da inovação no Brasil, permitindo a execução de projetos que estimulem o crescimento do país e aumentem a competitividade de mercado.

Atualmente com cerca de 170 projetos, a Embrapii atua em áreas como tecnologia da informação e comunicação, mecânica e manufatura, materiais e química, tecnologia aplicada e biotecnologia.
Seu sistema de fomento funciona da seguinte forma: anualmente, são abertos editais públicos para credenciar instituições como pólos Embrapii. As empresas do setor industrial, por sua vez, firmam uma parceria com a Embrapii, que faz a ponte entre elas – que buscam novas tecnologias – e instituições de pesquisa, que possuem equipe e estrutura técnica de qualidade. Quando surge um projeto de interesse, a Embrapii arca com 1/3 dos custos, enquanto os outros 2/3 são divididos entre as instituições de pesquisa e as empresas. Dessa forma, os custos e riscos da inovação são diluídos, estimulando o mercado a investir em novas tecnologias.

Por tratarem-se das últimas fases da inovação, que resultam em produtos ou serviços, é necessário que os projetos corram com agilidade e rapidez, e a Embrapii propõe a desobstrução desse fluxo burocrático, permitindo que os contratos sejam fechadas em média, em cerca de 2 meses.