No dia 19 de abril, o Conselho de Ciência do Japão (SCJ, na sigla em inglês), representado por seu presidente, professor Takashi Onishi, entregou ao primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, as três declarações conjuntas aprovadas pelos países do G-Science durante o Encontro Global das Academias de Ciências, em fevereiro.
 
Todos os anos, academias de ciências de países convidados se reúnem e elaboram um texto com propostas para solucionar problemas globais que envolvem a pesquisa científica. Neste ano, o evento aconteceu no Japão, entre os dias 17 e 19 de fevereiro, e os temas abordados foram formas de evitar a fuga de cérebros – quando pesquisadores vão embora de seus países por não encontrarem condições adequadas de trabalho; desenvolvimento econômico sustentável e educação científica no ensino básico. Veja aqui o resumo da carta, publicado pelo SCJ.
 
A Academia Brasileira de Ciências esteve representada no encontro por seus membros titulares José Marengo e Roberto Lent.
 
Dois meses após a finalização da carta, ela foi apresentada oficialmente durante o G7 Summit, encontro anual que reúne Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido.
 
Embora o G7 deixe de fora diversos países que participaram da elaboração da carta, como Brasil, Índia, China, Indonésia, África do Sul e Turquia, o professor Marengo acredita, conforme afirmou em entrevista à ABC em fevereiro, que a adequação dos países desenvolvidos à agenda de ciência e tecnologia pode trazer benefícios aos países periféricos e emergentes.
 
Confira aqui a reportagem feita à época do Encontro Global das Academias de Ciências com entrevista com o professor José Marengo.