A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) investirá R$ 100 milhões em projetos de inovação industrial. Os recursos serão repassados a sete novas unidades selecionadas em edital. Com o novo credenciamento, sobe para 28 o número de unidades Embrapii.

O processo seletivo teve início em agosto de 2015 e recebeu 57 propostas no valor total de R$ 1,08 bilhão. Após análise das propostas, foram selecionadas sete unidades para o desenvolvimento de projetos nas áreas de Internet das Coisas-IoT; equipamentos para internet e computação móvel; tecnologias metal-mecânica; comunicações digitais; materiais de construção; computação gráfica; e sistemas computacionais.
A Embrapii vai investir, este ano, R$ 229 milhões em projetos de inovação. O valor é apenas parte da contrapartida, que ainda contará com os recursos das unidades e empresas parceiras, totalizando R$ 687 milhões. O modelo de negócios da Embrapii é baseado no compartilhamento de risco e de investimentos. A organização social e a empresa parceira aplicam 2/3 dos recursos necessários para o desenvolvimento do projeto e a Unidade Emprapii cede, além de conhecimento aplicado, profissionais e infraestrutura laboratorial, o equivalente a 1/3 do projeto de inovação.
“A grande vantagem deste modelo de negócios é a redução de risco de investimento das empresas e agilidade na aplicação dos recursos, sem burocracia. Precisamos estimular o setor industrial a inovar e potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional”, destaca o diretor-presidente da Embrapii, o Acadêmico Jorge Guimarães. Entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015 foram firmados 72 projetos no valor total de R$ 126,7 milhões. O valor do contrato é de R$ 1,5 bilhão até 2018.
A Embrapii mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação.