O médico baiano Manoel Barral-Netto, membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) desde 1998, recebeu, no dia 12 de outubro de 2015, o prêmio Unesco-Guiné Equatorial de Pesquisa em Ciências da Vida por suas pesquisas sobre leishmaniose e malária.
O Acadêmico, chefe da pesquisa e diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz-Fiocruz, em Salvador, foi destacado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por sua contribuição no combate a doenças relacionadas à vulnerabilidade social. “O Professor Barral Netto dedicou sua carreira ao estudo da leishmaniose e da malária e contribuiu para o desenvolvimento de ferramentas de controle na área das doenças transmissíveis e relacionadas à pobreza”, indicava comunicado da organização da ONU.
Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1976, Barral-Netto possui mestrado e doutorado em Patologia Humana, pela mesma universidade, e pós-doutorado em Imunologia pela Seatle Biomedical Research Institute, nos Estados Unidos.
O prêmio
Segundo a organização, o prêmio Unesco-Guiné Equatorial de Pesquisa em Ciências da Vida, pretende reconhecer projetos e atividades de indivíduos, instituições ou ONGs, associados a pesquisas em ciências biológicas, com vistas a melhorar a qualidade da vida humana. A entrega acontecerá em Paris, no dia 14 de novembro.
Além de Barral Netto, a Unesco premiou também o indiano Balram Bhargava, cardiologista especializado em inovação biomédica, saúde pública e saúde médica, e o senegalês Amadou Alpha Sall, chefe do centro colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) de Arbovírus e febre hemorrágica em Dacar.