O presidente do CNPq e Acadêmico, Evaldo Vilela, respondeu à carta enviada pelo presidente da ABCLuiz Davidovich, sobre a Chamada CNPq no 25/2020, que trata das bolsas de Mestrado e Doutorado para os Programas de Pós-Graduação.

“Agradecemos o espirito de colaboração da ABC e comunicamos que ontem, por meio de uma live promovida pelo Foprop [Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação], tivemos a oportunidade de comunicar as alterações já promovidas e as que serão feitas, atendendo pleitos da comunidade. Esclarecemos ainda as dúvidas existentes e, acima de tudo, enfatizamos a motivação do escopo desta Chamada, que atende à necessidade absoluta de atualizar o cumprimento da missão do CNPq, em meio às ameaças, externas e internas, que pairam sobre a sua existência.

Talvez seja este o momento mais frágil da trajetória do CNPq, que exige de todos nós, dirigentes e comunidade, responsabilidade e união em torno de uma operação de resgate de sua atuação, do operacional à razão da sua existência, em uma perspectiva do protagonismo que faz jus à sua história. Contamos com o apoio da ABC e reafirmamos nossa disposição e empenho pelo diálogo permanente.”

Na live do Foprop, Vilela se dispôs a aceitar muitas das sugestões encaminhadas pelos representantes da comunidade científica na live anterior, promovida pelo CNPq. Ele diz que o CNPq vem pertendo protagonismo nos últimos anos e precisa se reestruturar, evoluir. “O CNPq precisa resgatar sua missão. A Capes e o CNPq foram criadas em 1951 como duas instituições diferentes, com missões diferentes. Uma para cuidar do nível de formação das pessoas e outra pra investir na investigação.”

As modificações já realizadas foram explicadas posteriormente por Leila de Moraes, coordenadora Geral de Cooperação Nacional do CNPq, e Maria Zaira Turchi, diretora de Cooperação Institucional (DCOI).

Veja a live do Foprop na íntegra.